{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/03/04/1000x1000/1_tiroteio_em_rio_pomba-47552355.jpg?20250304085545?20250304085545
Detidos envolvidos em tiroteio durante o carnaval de Rio Pomba
MPMG e Polícia Civil realizam prisões de suspeitos em operação contra o tráfico de drogas
O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) em cooperação com a Polícia Civil (PC) realizou a prisão preventiva de sete indivíduos envolvidos em um tiroteio que ocorreu durante o carnaval em Rio Pomba, na Zona da Mata mineira. O incidente, que resultou na morte de uma mulher e deixou várias pessoas feridas, aconteceu no dia 3 de março, por volta das 23h, na praça Doutor Último de Carvalho.
Operação Héstia
A operação Héstia foi desencadeada na última segunda-feira, e os mandados de prisão foram executados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com as Polícias Militar e Civil. Segundo informações do MPMG, os confrontos armados estão relacionados a uma rivalidade entre grupos de tráfico de drogas de Ubá, cidade situada a aproximadamente 40 km de Rio Pomba.
Prisão dos suspeitos
Dos sete indivíduos denunciados, dois foram detidos em flagrante e quatro foram apreendidos em uma residência em Ubá, conhecida como ponto de venda e armazenamento de drogas, no dia 5 de março. Neste local, a polícia encontrou uma quantidade significativa de entorpecentes, armamentos, materiais para a fabricação de lança perfume, bem como dispositivos eletrônicos que auxiliaram na investigação, que incluiu perícias e análises balísticas.
Acusações e penalidades
Com a decretação da prisão preventiva, seis mandados foram cumpridos, enquanto um dos acusados ainda permanece foragido. Os indivíduos em questão enfrentam diversas acusações, incluindo associação para o tráfico de drogas, homicídio qualificado, homicídio tentado, porte ilegal de armas e uso de identidade falsa. O MPMG também solicitou que cada denunciado pague R$ 1 milhão em danos morais a serem revertidos a favor das vítimas não envolvidas com as facções e seus familiares, além do Fundo Penitenciário do Estado de Minas Gerais.
Consequências legais
Os réus devem ser levados a julgamento no Tribunal do Júri da Comarca de Rio Pomba, e, se condenados, enfrentam penas que podem ultrapassar cem anos de prisão.