A arte sempre fez parte da vida de Clara Maria Venancio Rodrigues, como destaca sua melhor amiga, Júlia Rangel. "A arte nasceu dentro dela", afirma Júlia, ao relembrar a jovem que foi encontrada morta em Belo Horizonte. Clara, que aos 21 anos trabalhava em uma padaria no Bairro Ouro Preto, sonhava em viver de sua arte.

O Talento de Clara

Desde criança, Clara demonstrou um grande interesse pela arte. Ela se aventurava em várias formas de expressão artística, como pintura, grafite e confecção de peças em biscuit. "Ela era talentosa. Tudo o que ela queria era ter a arte dela reconhecida", relata Júlia, que conheceu Clara na escola aos 10 anos e manteve uma amizade forte ao longo dos anos.

O Luto e a Esperança

Com a perda de Clara, amigos e familiares estão em luto, mas esperam que o talento dela seja divulgado. Júlia menciona que Clara não teve a oportunidade de fazer cursos formais, aprendendo a criar suas peças de forma autodidata. "A forma de expressão dela era pela arte", comenta a amiga, que sente profundamente a ausência de Clara.

O Crime

O corpo de Clara foi encontrado no dia 12 de março, coberto com uma camada de concreto nos fundos de uma residência no Bairro Ouro Preto. A jovem havia desaparecido após se encontrar com um ex-colega de trabalho, que supostamente devia dinheiro a ela. A Polícia Civil de Minas Gerais está investigando o caso e três suspeitos foram detidos.

Repercussão

A padaria onde Clara trabalhava expressou sua tristeza e prestou condolências através de uma nota nas redes sociais, referindo-se a Clara como uma "integrante valiosa da equipe". A publicação recebeu milhares de interações, refletindo o impacto que sua morte causou na comunidade.

Amigos e colegas de trabalho descrevem Clara como uma pessoa gentil e dedicada, e muitos se perguntam como pode ter acontecido uma tragédia com alguém tão jovem. A dor pela perda de Clara Maria se transforma em clamor por justiça e reconhecimento de sua arte.