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Ministro do Trabalho confirma que governo não vai acabar com o saque-aniversário do FGTS
Luiz Marinho destaca que a proposta não teria apoio no Parlamento e reforça a natureza do FGTS como proteção ao trabalhador.
BRASÍLIA - O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, informou, nesta quarta-feira (26), que o governo não irá acabar com o saque-aniversário do FGTS, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
Declarações do Ministro
“O governo não decide essas questões sozinho. Eu sou realista e ao consultar o Parlamento me disseram que não tem chance de prosperar, então não vou ficar insistindo em algo que não tem chance de prosperar. Esse é o fato”, declarou Marinho, que é crítico ao saque-aniversário. Ele também afirmou que vai "continuar militando para acabar com essa conversa".
Impacto da Medida
Marinho ressaltou que “o fundo de garantia, repito, tem a missão de proteger o trabalhador contra o desemprego. O saque-aniversário é uma distorção do papel do fundo”. A desistência do governo de propor o fim do saque-aniversário não está ligada à crise de popularidade que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta, com índices de desaprovação elevados em várias regiões do país.
Liberação de Recursos
O anúncio do ministro ocorre em um momento em que o governo decidiu liberar o FGTS para aqueles que foram demitidos e não conseguiram acessar os recursos na rescisão por terem optado pelo saque-aniversário. Essa medida deve ser oficializada na sexta-feira (28) através de uma Medida Provisória (MP). A expectativa é que 12,1 milhões de trabalhadores dispensados desde janeiro de 2020 possam acessar os recursos retidos, injetando cerca de R$ 12 bilhões na economia.