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Exército de Israel mata 22 civis após acordo de retirada do Líbano

Exército de Israel mata 22 civis após acordo de retirada do Líbano

Conflito se intensifica enquanto civis tentam retornar a suas casas na região sul do Líbano

Por Admin

26/01/2025 20:58 · Publicado há 3 mêses
Categoria: Outros

O Exército de Israel matou ao menos 22 civis que tentavam voltar a suas casas no sul do Líbano neste domingo (26), dia em que as forças de Tel Aviv deveriam completar sua retirada da região segundo o acordo acertado com o grupo Hezbollah e o governo de Beirute há dois meses. Mais de 120 pessoas ficaram feridas em diversas aldeias, segundo o Ministério da Saúde libanês.

Contexto do Conflito

O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, já havia declarado que não respeitaria o prazo da retirada e acusou Beirute de provocar a situação. Segundo os israelenses, o Exército do Líbano não tomou suas posições totalmente na área tampão designada no acordo, que se estende por 35 km de profundidade entre a fronteira dos dois países e o rio Litani. Beirute, por sua vez, nega essa acusação, afirmando que o Estado judeu está retardando a retirada, dificultando a posição de suas tropas.

Desdobramentos Recentes

A área em questão era ocupada pelo Hezbollah, que sofreu um ataque militar severo de Israel a partir do final de setembro. Este conflito é visto como a culminação de quase um ano de escaramuças que se intensificaram após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023. O Hezbollah, que é aliado do grupo terrorista palestino, recebe apoio do Irã.

Retorno dos Deslocados e Conflito em Curso

Após um cessar-fogo em novembro, cerca de um milhão de deslocados internos começaram a tentar retornar às suas casas. Contudo, Israel advertiu que isso não deveria ocorrer até que a retirada estivesse completa, o que levou ao surgimento de novos confrontos. As Forças de Defesa de Israel acusaram o Hezbollah de incitar a crise, ao mesmo tempo em que o grupo apontou o governo libanês como responsável pelo cumprimento do acordo.

Reação do Governo Libanês

O deputado Hassan Fadlallah expressou que "queremos que o Estado faça seu papel", o que é um apelo ao novo presidente do Líbano, Joseph Aoun, que foi comandante do Exército antes de sua eleição. Aoun busca fortalecer o controle do governo sobre o país, que esteve sob a influência do Hezbollah e do Irã por anos. Ele nomeou um premiê sem vínculos com o grupo, algo incomum, e pediu que "os moradores do sul exerçam autocontrole" diante da crise.

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