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Operação da Polícia Federal Investiga Desvio de Recursos Públicos por Assessor de Deputado
Chefe de gabinete do deputado Afonso Motta é um dos alvos da operação por corrupção relacionada a emendas.
BRASÍLIA — O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino autorizou a operação da Polícia Federal (PF) que, na manhã de quinta-feira (13), concentrou esforços na atuação do chefe de gabinete do deputado Afonso Motta (PDT-RS), Lino Rogério da Silva Furtado, em um escândalo de desvio de dinheiro público. O inquérito revela que o funcionário público teria desviado emendas destinadas ao Hospital Ana Nery, localizado em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul.
Desdobramentos da Operação
A operação ocorreu enquanto o colégio de líderes da Câmara dos Deputados discutia a agenda do plenário. O presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) encerrou a reunião antecipadamente para se encontrar com Afonso Motta na tarde desta quinta-feira. Entre os locais visitados pela PF estava o apartamento que o deputado utiliza em Brasília, onde Lino Rogério residia.
Nome da Operação e Mandados
Denominada "EmendaFest", a operação faz alusão à suspeita do uso de emendas parlamentares para o pagamento de propina no Rio Grande do Sul. Os crimes em investigação incluem desvio de recursos públicos e corrupção ativa e passiva. O ministro Flávio Dino permitiu o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão e dois de busca pessoal, além de determinar o afastamento de Lino Rogério e de outro investigado que ocupa cargo público.
Investigados e Mecanismo dos Desvios
Sete pessoas estão sendo investigadas, conforme relatório da PF enviado ao STF. O deputado Afonso Motta é mencionado na investigação pela participação do chefe de gabinete no esquema. O inquérito indica que Lino Rogério teria recebido 6% do valor das emendas direcionadas ao Hospital Ana Nery, com a propina sendo uma contrapartida pela captação de recursos.
Descobertas da PF
Durante a operação, os agentes encontraram R$ 350 mil em espécie, parte do valor relacionada a Lino Rogério. Além disso, a PF apreendeu celulares que estavam escondidos sob o forro de gesso em um dos escritórios investigados.