No domingo, 2 de fevereiro, a Mina de Turmalina, situada no povoado de Casquilho, em Conceição do Pará, Minas Gerais, enfrentou um novo deslizamento de rejeitos, menos de dois meses após o primeiro incidente.

Detalhes do Deslizamento

Após o desmoronamento que ocorreu em 7 de dezembro, que levou diversas famílias a evacuarem suas residências, a Jaguar Mining anunciou que a causa do novo deslizamento foi o "elevado volume de chuvas" na região. Os georradares que monitoram a área alertaram sobre a deformação da estrutura, que resultou em um deslizamento na parte frontal da pilha de rejeitos, já afetada anteriormente.

Acesso e Realocação

Desde o primeiro deslizamento, o acesso à comunidade de Casquilho de Cima foi restrito, uma decisão colaborativa entre autoridades e a Jaguar Mining. A empresa reforçou seu compromisso em mitigar os impactos gerados pelo incidente e em cooperar com as autoridades locais.

Impactos nas Famílias

Em relação às famílias afetadas, a empresa informou que 118 famílias foram registradas como desalojadas, com 88 delas já realocadas para habitações temporárias, entre as quais duas estão hospedadas em hotéis e pousadas. A Jaguar Mining mantém um contato constante com os representantes dessas famílias para assegurar que suas necessidades sejam atendidas.

Consequências Legais

Depois do primeiro deslizamento, a Jaguar Mining foi multada em quase R$ 320 milhões pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). O desdobramento de possíveis novas penalidades devido ao segundo incidente ainda está sendo aguardado.