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Incertezas sobre a nova função de Gleisi Hoffmann no Planalto
Debate interno sobre a versão que a deputada apresentará como ministra da Secretaria-Geral da Presidência
A possível ascensão da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao governo está gerando discussões no Palácio do Planalto. Ela é considerada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, cargo que atualmente pertence a Márcio Macedo (PT-SE), em uma reforma ministerial que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja realizar até março.
A Versão de Gleisi
A dúvida que permeia os membros do governo é sobre qual faceta de Gleisi prevalecerá em sua nova posição. O debate gira em torno das diferentes versões da deputada: será a militante progressista que esteve à frente do PT? A fiel apoiadora de Lula em seus momentos difíceis? Ou a ministra reservada e leal que atuou no governo Dilma Rousseff?
Reações às Críticas
Na noite de quarta-feira, 29, surpresas foram geradas quando Gleisi e o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), seu namorado, criticaram nas redes sociais o recente aumento da Selic, que passou de 12,25% para 13,25% ao ano, decisão tomada por diretores indicados por Lula. Apesar da intensidade das críticas, houve um tom moderado nas declarações, algo que contrasta com a postura em relação ao seu antecessor, Roberto Campos Neto, nomeado por Bolsonaro.
A Expectativa de Lula
Em entrevistas, Lula expressou sua gratidão a Gleisi por seus serviços, destacando sua habilidade política. Ele afirmou: "Gleisi foi chefe da Casa Civil da Dilma. Eu estava preso e eu fui um dos responsáveis pela companheira Gleisi virar presidente do PT". O presidente acredita que Gleisi pode adaptar sua postura e atuar de forma mais comedida ao lado dele.
Preocupações Internas
Auxiliares de Lula expressam suas preocupações, não apenas sobre a postura de Gleisi como presidente do PT, mas também sobre o impacto que sua influência poderá ter no Planalto. Inicialmente, havia especulação sobre Gleisi assumir o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, um cargo que ela desejava, mas agora o foco recai sobre a Secretaria-Geral, que lhe conferirá maior poder de fala sobre diversos temas. Isso provoca receios entre outros ministros, especialmente entre Fernando Haddad e Rui Costa.