{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://otempo.scene7.com/is/image/sempreeditora/cidades-sequestro-contagem-1738100288?qlt=90&ts=1738100382154&dpr=off
Ônibus sequestrado em Contagem causa pânico entre os moradores
Farmacêutico narra experiência ao presenciar ônibus sendo arrastado na calçada durante o sequestro
Foi durante o atendimento a um cliente que o "dia tranquilo" do farmacêutico John Pablo Soares, de 36 anos, mudou completamente. Proprietário de uma farmácia na rua Quintino Bocaiúva, no bairro Nacional, em Contagem, ele presenciou o momento em que um ônibus sequestrado chegou à via onde ele trabalha, arrastando um carro até a calçada.
O Início do Caos
"Meu dia estava bem tranquilo, atendendo os clientes e um representante. De repente, escutamos um estrondo e fomos ver o que era. Nos deparamos com um ônibus arrastando o carro até subir no passeio. Atrás, vinha um rapaz gritando 'chama a PM'. Quando olhamos para o ônibus, vimos o sequestrador com uma faca batendo no vidro da janela", relata.
Momentos de Tensão
O farmacêutico lembra que o homem chegou a falar algo assim que o ônibus parou na via. No entanto, ele não conseguiu compreender do que se tratava. "Quando vimos que havia um senhor lá dentro junto com ele e que as viaturas estavam chegando, foi que entendemos que se tratava de um sequestro. Eu me senti num filme. Foi algo muito impactante."
Negoiações e a Liberação do Refém
As três horas de negociações dos policiais do Bope com o sequestrador "passaram lentamente", conforme relata Soares. "No início, acompanhamos do lado de fora. Com a chegada da PM, tivemos que nos afastar. E quando o Bope veio, tivemos que ir para os fundos da farmácia e ficar com as portas abaixadas. Graças a Deus, tudo se resolveu", complementa.
Consequências do Incidente
Quem também viu o momento da chegada do ônibus foi o montador de móveis Alexandre da Silva, de 46 anos. "Estava trabalhando e a patroa chegou falando que um carro tinha sido batido por um ônibus. Quando saímos, fomos informados do sequestro. Foi um tumulto aqui no bairro."
O autônomo Cristopher Abner, de 28 anos, contabiliza agora o prejuízo que teve. O carro dele, uma Fiat Toro, ficou destruído após ser atingido pelo ônibus. "Estava na minha loja quando escutei um barulho e fui ver o que tinha acontecido. Meu carro estava destruído, e os motoqueiros que passavam pararam para me ajudar", diz. O rapaz lamenta o ocorrido, já que o carro é fruto do trabalho. "A gente passa por um sufoco para conseguir os bens e acontece algo assim. Estou correndo atrás para acionar a Justiça. É triste ver o que aconteceu", complementa.