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Eduardo Bolsonaro nos EUA enfraquece PL e impacta cenário da direita para eleições de 2026
Aliados e rivais avaliam que saída do deputado cria um vácuo político que pode beneficiar outras candidaturas de direita fora do PL
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu licença da Câmara dos Deputados para permanecer nos Estados Unidos, decisão que tem gerado avaliações negativas entre aliados e adversários do clã Bolsonaro sobre os impactos para seu partido nas eleições de 2026.
Reação do PL e o contexto político
Parlamentares do PL souberam da licença de Eduardo pela imprensa, causando surpresa e preocupação interna. O ex-presidente Jair Bolsonaro tentou convencê-lo a voltar ao Brasil, mas Eduardo optou por seguir no exterior. A ausência dele pode beneficiar nomes da direita que não estão alinhados com o PL, como o deputado Ricardo Salles (Novo-SP) e o influenciador Pablo Marçal, que negocia filiação ao União Brasil.
Implicações para o futuro político
Eduardo era o segundo deputado mais votado do PL em 2022, com 741 mil votos, e sua participação em eleições majoritárias era vista como crucial para o fortalecimento da legenda. A licença pode enfraquecer o desempenho do PL no próximo ano, especialmente diante da saída ou inelegibilidade de outros nomes importantes como Carla Zambelli e Capitão Derrite.
Justificativas e críticas
Ao anunciar a licença, Eduardo declarou temer que seu passaporte fosse cassado por decisão do ministro Alexandre de Moraes, embora uma representação contra ele tenha sido rejeitada. O momento da decisão foi considerado ruim, em meio a derrotas e baixa adesão a atos bolsonaristas recentes. O deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) criticou a licença afirmando que "Ele pode entrar e sair daqui quando quiser".
Expectativas e avaliações divergentes
Aliados do clã Bolsonaro mantêm esperança de que Eduardo consiga apoio do governo Trump para reforçar a narrativa de perseguição política ao bolsonarismo. Por outro lado, adversários veem a decisão como demonstração de desespero diante do cenário político e da possibilidade de prisão de Jair Bolsonaro. Parlamentares de esquerda classificam a iniciativa como um golpe de marketing para tentar se posicionar nas eleições de 2026.