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Colombiana é condenada por furto de terço de ouro em museu de Ouro Preto
A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade, enquanto o objeto de fé permanece desaparecido.
A Justiça condenou a colombiana Ingrid Lorena Ceron Rincon, uma das integrantes do grupo que furtou um terço de ouro e madeira do rosário beneditino, datado do século 19, no Museu de Arte Sacra da Basílica de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto, em novembro de 2023.
Detalhes do Furto
Ingrid, que estava vigiando a movimentação na igreja, ajudou a facilitar a ação criminosa, durante a qual outros membros do grupo quebraram o vidro protetor que guardava o item sagrado. O terço, que possui mais de 300 anos de história, não foi recuperado e seu paradeiro é desconhecido.
Consequências Legais
A condenação por furto qualificado resultou em uma pena de dois anos de reclusão, a qual foi convertida em prestação de serviços à comunidade e ao pagamento de quatro salários mínimos. Os outros três integrantes do grupo foram denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) durante a Operação Relicário, mas seus processos foram desmembrados. Um coautor foi preso na Colômbia após um pedido de extradição do MPMG, enquanto uma terceira participante permanece foragida.
Investigação e Ação do MPMG
As investigações revelaram que Ingrid tinha residência no Brasil e foi responsável por alugar o carro que transportou o grupo de São Paulo até Ouro Preto, além de ter alugado uma casa em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde o grupo se hospedou após o furto. Desde novembro de 2023, ela estava sob prisão preventiva devido à gravidade do crime.