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Bruno Henrique, do Flamengo, se posiciona após virar réu por fraude em apostas
Justiça do Distrito Federal aceita denúncia do Ministério Público e jogador é acusado de manipulação em jogo da Série A
Bruno Henrique, atacante do Flamengo, manifestou-se neste sábado (26) sobre a decisão da 7ª Vara Criminal de Brasília que o tornou réu por manipulação de apostas esportivas. Na sexta-feira (25), a Justiça do Distrito Federal aceitou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por fraude esportiva.
Posicionamento do jogador
Por meio de nota da assessoria, Bruno Henrique declarou que “segue confiando na Justiça enquanto mantém foco e dedicação total à vida de atleta de futebol”. A assessoria também reforçou que o jogador “jamais tomou parte em qualquer esquema de apostas esportivas”.
O comunicado destacou ainda que a parte da denúncia aceita pelo MPDFT “será prontamente esclarecida”, ressaltando que “o Poder Judiciário rejeitou quase que a integralidade da denúncia formulada pelo Ministério Público. A parte que remanesce será prontamente esclarecida, de modo a ensejar o seu arquivamento”.
Detalhes da denúncia
Bruno Henrique será julgado por um cartão amarelo recebido em partida contra o Santos, válida pela Série A do Campeonato Brasileiro de 2023, realizada no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Segundo a decisão judicial, as investigações indicam “possível intencionalidade do denunciado Bruno Henrique na situação que causou sua punição com apresentação de cartões durante a partida”.
Envolvimento familiar e apostas
O irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Junior, também virou réu por alertar familiares e pessoas próximas sobre a provável punição. As investigações apontam que Wander realizou apostas financeiras relacionadas ao cartão amarelo recebido por Bruno Henrique, tendo apostado R$ 380,86 e obtido retorno de R$ 1.180,67 na partida contra o Santos.
Além do irmão, outras pessoas da família, como a prima Poliana Ester Nunes Cardoso e a cunhada Ludymilla Araújo Lima, também participaram das apostas. Outros seis apostadores compõem um segundo grupo investigado.
Consequências legais
Se condenado pela infração prevista no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata de fraude em resultados de competições esportivas, Bruno Henrique pode receber pena de dois a seis anos de reclusão, além de multa. Os pedidos para torná-lo réu por estelionato e a aplicação de medidas cautelares foram rejeitados pela Justiça.
Tanto Bruno Henrique quanto Wander terão o prazo de dez dias para apresentar resposta à acusação.