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Lula afirma que decisão sobre aumento do diesel cabe à Petrobras
Presidente também comenta a alta nos preços dos alimentos e sua estratégia para lidar com a crise de popularidade.
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou que tenha autorizado a Petrobras a aumentar o preço do litro do diesel, destacando que essa decisão não é de sua alçada. Segundo Lula, "a palavra final é da petrolífera". Ele fez essas declarações durante uma entrevista à imprensa no Palácio do Planalto.
Decisões da Petrobras
"Eu não autorizei o aumento do diesel. Desde o meu primeiro mandato, eu aprendi que quem autoriza o aumento do petróleo e dos derivados é a Petrobras, e não o presidente da República", afirmou Lula. Ele acrescentou que, mesmo com um novo aumento, o preço do diesel ainda será inferior ao valor praticado em dezembro de 2022, quando Jair Bolsonaro (PL) era presidente.
Defasagem de Preços
A política de preços dos combustíveis foi discutida pelo Conselho de Administração da Petrobras na quarta-feira (29). O conselho analisa a possibilidade de um aumento para equilibrar a defasagem dos preços em relação ao mercado internacional. Atualmente, a diferença de preço do diesel no Brasil em comparação aos mercados internacionais varia entre R$ 0,46 e R$ 0,55, o que representa de 13% a 16% de diferença.
Preços dos Alimentos
Além das questões relacionadas ao diesel, Lula comentou sobre o aumento dos preços dos alimentos, que tem gerado preocupação no governo e impactado sua popularidade. Ele reafirmou que não fará "bravata" para reduzir esses preços, citando que não tomará medidas que apenas criem um mercado paralelo.
Propostas para a Agricultura
Segundo o presidente, a solução para a alta nos preços é aumentar a produção nacional, melhorando a capacidade da agricultura de pequeno e médio porte. Ele enfatizou a necessidade de mais financiamento e modernização na produção agrícola.
Questões Específicas
Lula também levantou dúvidas sobre a recente subida dos preços de itens como óleo de soja e carne, afirmando que pretende se reunir com representantes do setor para discutir as causas dessas altas. "Quando cheguei na presidência, o preço do óleo de soja era de R$ 4, e agora está entre R$ 9 e R$ 10. Qual a explicação para isso?", questionou.