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Copom prevê aumento da Selic para 13,25% na próxima reunião
Primeira decisão do Banco Central sob a liderança de Gabriel Galípolo ocorre nesta quarta-feira.
Com a pressão vinda da alta do dólar e do aumento nos preços dos alimentos, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reunirá nesta quarta-feira (29 de janeiro) para decidir o novo patamar da taxa básica de juros, a Selic. A reunião representa a estreia do presidente do BC, Gabriel Galípolo, em um contexto de incertezas econômicas.
Expectativa de Aumento
De acordo com a última edição do boletim Focus, uma pesquisa semanal realizada com analistas do mercado, espera-se que a Selic suba 1 ponto percentual, passando de 12,25% para 13,25% ao ano. Este seria o quarto aumento consecutivo da taxa.
Justificativas para a Elevação
Em comunicado anterior, o Copom havia sinalizado que a taxa de juros seria elevada em reuniões consecutivas de janeiro e março. O comitê atribui a necessidade do aumento às incertezas externas crescentes e aos descontentamentos relacionados ao pacote fiscal do governo no final do ano passado.
Panorama da Inflação
No último relatório, o Copom expressou preocupação com o prolongamento do ciclo de alta da Selic. A alta do dólar e a inflação foram citadas como fatores que justificam uma política monetária mais rigorosa. O boletim Focus também indicou um aumento nas expectativas de inflação para 2025, passando de 4,96% para 5,5%, excedendo o teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Impacto da Selic na Economia
A Selic serve como referência nas negociações dos títulos públicos e influencia as demais taxas de juros na economia. O Banco Central utiliza essa ferramenta para controlar a inflação, buscando conter a demanda e, consequentemente, os preços. Taxas de juros elevadas tendem a encarecer o crédito e desestimular a expansão econômica.
Novas Metas de Inflação
Cabe destacar que, com o novo sistema de meta contínua que entrou em vigor, a meta de inflação a ser perseguida pelo BC ficou estabelecida em 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo. Essa mudança marca uma nova fase na política monetária do país.