O ex-goleiro do América, Flávio Pantera, faleceu neste domingo (13) em Maceió aos 54 anos. Ídolo do CSA, clube de Alagoas, e campeão brasileiro pelo Athletico-PR em 2001, ele enfrentava um câncer de próstata desde 2024.

Trajetória e carreira

Natural de Maceió, Flávio começou sua carreira nas categorias de base do CSA em 1995. Após conquistar o título brasileiro pelo Athletico-PR, onde jogou por oito temporadas e também venceu campeonatos paranaenses, Flávio vestiu a camisa do América. Ele também defendeu clubes como Vasco, conquistando o campeonato carioca em 2002, e Paraná, antes de encerrar sua carreira no CSA em 2013.

Luta contra a doença

Em 2024, o CSA contratou Flávio para atuar como preparador de goleiros nas categorias de base. Naquele ano, ele recuperou cerca de 40 kg que havia perdido durante o tratamento do câncer. No entanto, neste ano a doença sofreu metástase, e sua saúde piorou significativamente nas últimas semanas.

Homenagens e apoio

O CSA emitiu uma nota oficial lamentando a morte do ídolo, destacando que "Flávio vestiu a camisa com garra e amor", ressaltando seu "legado eterno" e seu "protagonismo em momentos inesquecíveis". O clube também elogiou o carisma e a liderança do ex-goleiro, que marcou gerações de torcedores alagoanos.

O Athletico-PR também prestou homenagem, afirmando que "seu legado jamais será apagado". Flávio é o nono atleta com maior número de jogos na história do clube paranaense.

Em outubro de 2024, companheiros de profissão organizaram uma vaquinha online para ajudar nas despesas médicas de Flávio. O pentacampeão mundial Kleberson liderou a campanha e chegou a visitá-lo em Maceió, presenteando-o com uma camisa do América.

Até o momento da publicação, o América ainda não havia se manifestado oficialmente sobre o falecimento do ex-goleiro.