Estreia nesta quinta-feira (10/7) a segunda temporada de “Drag Race Brasil”, uma competição que celebra o talento drag nacional por meio de desafios que envolvem performance, moda e carisma. O programa é apresentado por Grag Queen, vencedora de um renomado reality global de drag queens cantoras, e traz 10 novas participantes oriundas de diferentes estados, cada uma com histórias marcadas por talento, superação e orgulho.

Formato e Jurados

Transmitido pela plataforma de streaming WOW Presents Plus, o reality conta com uma banca de jurados formada por Bruna Braga, Dudu Bertholini e uma celebridade convidada a cada episódio. A competição é eliminatória, com uma participante deixado a cada episódio, enquanto as queens enfrentam provas variadas que testam habilidades como costura, dança, canto e humor.

Representatividade e Evolução

Um destaque desta temporada é a inclusão de duas travestis no elenco, Mellody Queen e Chanel, o que representa uma evolução no formato brasileiro frente a antigas controvérsias da franquia, que anteriormente excluía mulheres trans da disputa. Mellody Queen, única representante de Minas Gerais, é uma drag trans premiada que simboliza a resistência das mulheres trans na arte drag.

As Competidoras

• Adora Black (26 anos, Brasília, DF) – Combina sex appeal com poder de palco. Seu nome é um trocadilho de orgulho: “adora preto”. Destaca-se rapidamente na cena drag nacional.
• Bhelchi (37 anos, São Paulo, SP) – Inspirada no cantor Belchior, encontrou na arte drag uma forma de reinvenção durante a pandemia. Dançarina de formação, traz poesia e resistência aos palcos.
• Chanel (21 anos, São Gonçalo, RJ) – Versátil e ousada, mistura glamour com elementos assustadores, capaz de incorporar divas clássicas e personagens de terror. É uma das representantes trans da temporada.
• DesiRée Beck (34 anos, Salvador, BA) – Vinda do interior da Bahia, mistura elegância e força. Seu nome homenageia a família do marido e seu sonho de ser estrela desde criança.
• Melina Blley (30 anos, Rio de Janeiro, RJ) – Carismática e experiente, com sete anos de carreira e referência na cena noturna carioca. Abandonou a publicidade para se dedicar à arte drag.
• Mellody Queen (30 anos, Belo Horizonte, MG) – Drag trans premiada, conhecida por sua energia vibrante e pelo icônico ‘bate cabelo’. Representa a resistência das mulheres trans na arte drag.
• Mercedez Vulcão (36 anos, São Paulo, SP) – Teatral e intensa, encontrou liberdade na feminilidade assumida como drag, abandonando papéis masculinos do teatro para brilhar nos palcos.
• Paola Hoffmann Van Cartier (36 anos, Vila Velha, ES) – Conhecida pela elegância e versatilidade, seu nome homenageia sua drag mother Vanessa Van Cartier, campeã do Drag Race Holland, e suas raízes italianas. É referência na cena capixaba.
• Poseidon Drag (28 anos, Rio de Janeiro, RJ) – Natural de Recife, figura cômica e criativa com mais de 13 anos de carreira. Busca reconhecimento internacional apostando no humor e brilho para alcançar o estrelato drag.
• Ruby Nox (31 anos, Carnaíba, PE) – Do sertão pernambucano para o Brasil, com formação em teatro, incorpora elementos de circo e burlesco em performances intensas e autorais, expressando força e graça.