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De hobby a franquia: franchising brasileiro inicia como projeto paralelo
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De hobby a franquia: franchising brasileiro inicia como projeto paralelo

Empreendedores que começaram com uma renda extra em casa estão transformando ideias simples em franquias nacionais de sucesso

Por Admin

07/07/2025 20:42 · Publicado há 8 horas
Categoria: Economia

Um negócio que começa no apartamento, como uma fonte de renda extra, pode evoluir para uma grande rede de franquias. O franchising brasileiro conta com marcas que nasceram como projetos paralelos, criados por empreendedores que transformaram seus hobbies em negócios rentáveis, sem a necessidade de investidores ou planos grandiosos.

O caso American Cookies

A American Cookies é um exemplo dessa transformação. Criada em 2015 pela então servidora pública Francielle Faria e seu marido Rafael, em Brasília, a marca começou como um projeto pequeno, vendendo cookies congelados para colegas de trabalho e vizinhos, utilizando uma cozinha improvisada e vendas via WhatsApp. "A gente queria só uma renda extra, nada além disso", diz Francielle.

Expansão pelo delivery

Em 2017, o negócio ganhou impulso com a entrada nas plataformas de delivery, que ainda eram pouco exploradas na época. "O que a gente vendia em um mês, começou a vender em um dia no delivery", conta Francielle. Mesmo mantendo seus empregos formais, o casal passou a se dedicar integralmente ao projeto nas horas vagas, enfrentando a alta demanda e a falta de tempo para produzir a quantidade necessária.

Primeira dark kitchen e expansão interestadual

Para ampliar a produção, a American Cookies inaugurou a primeira dark kitchen em Belo Horizonte, produzindo em Brasília e enviando os produtos congelados para lá. A parceria com a plataforma Uber Eats foi fundamental para essa expansão, ensinando a escalar o negócio retirando o produto da cidade de origem para outras localidades.

Crescimento e entrada no franchising

O sucesso levou à abertura da primeira loja física e novas unidades próprias em Brasília e São Paulo. O franchising surgiu como uma estratégia para escalar ainda mais a operação, não como um plano inicial. Atualmente, a American Cookies conta com mais de 70 unidades pelo Brasil, entre lojas próprias e franqueadas, além de uma fábrica em Brasília. Francielle afirma: "Nossa missão agora é nos tornarmos o maior player de cookies do mundo."

Perfil do novo franqueador e risco de modismos

Este modelo de franqueador é diferente do tradicional, pois começa com aprendizado prático, testes diretos com o público e crescimento gradual. Porém, nem todos os projetos paralelos se tornam franquias de sucesso. Francielle reconhece o risco e destaca que a adaptação ao paladar local foi fundamental para o sucesso da American Cookies: "A gente abrasileirou o produto. Recheou com brigadeiro, cocada, chocolate brasileiro. O brasileiro não tem memória afetiva com cookie, mas tem com esses sabores. Unimos o que ele gosta com o formato americano e funcionou."

Planos futuros

No curto prazo, a marca pretende continuar encantando os clientes com sabores que agradam diferentes públicos, como brigadeiro de queijo para mineiros e Nutella para os mais jovens. No longo prazo, o objetivo é consolidar-se como a maior rede de cookies do mundo.

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