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Agricultores familiares enfrentam maiores dificuldades que produtores ricos nas regras do governo
Pequenos agricultores têm acesso restrito a crédito agrícola e sofrem com inflação e alta dos preços dos insumos, diferentemente dos grandes produtores que já estão preparados para a nova safra.
O governo divulgou as linhas de financiamento para o próximo ano agrícola, mas os pequenos agricultores familiares enfrentam dificuldades para acessar essas linhas de crédito com taxas mais baixas. A inflação e o aumento expressivo dos preços dos insumos agravam ainda mais essa situação. Enquanto os grandes produtores já estão com tudo comprado e pago, prontos para iniciar a safra, os pequenos ainda buscam a porta de entrada para o novo ciclo.
Dificuldades dos pequenos produtores
Muitos pequenos agricultores enfrentam obstáculos burocráticos nos bancos, que avaliam rigorosamente os riscos de não pagamento dos financiamentos. A exigência de garantias imobiliárias e documentação adequada é um desafio, pois muitos desses produtores não dispõem desses requisitos essenciais para a aprovação do crédito.
Incertezas no seguro rural
O Ministério da Agricultura deve divulgar o valor e as regras para o seguro rural apenas em setembro, o que gera expectativa e incerteza entre os produtores. Até lá, permanece a dúvida sobre como as 17 seguradoras que atuam no setor agropecuário irão firmar contratos com os agricultores sem conhecer as novas diretrizes do governo.
Impacto da taxa de juros
Enfrentar uma taxa Selic elevada, atualmente em 15%, é um desafio que deve persistir pelos próximos 12 meses, tornando o financiamento agrícola ainda mais oneroso. Por outro lado, não se espera a retomada da cobrança de 5% sobre as Letras de Crédito Agrícola, decisão que está nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Em resumo, os agricultores familiares são os que mais perdem diante das regras atuais do governo, enquanto os grandes produtores desfrutam de maiores facilidades e preparativos para a safra.