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Copom deve elevar a Selic para 13,25% na próxima reunião
Comitê também adotará nova estratégia, evitando sinalizações sobre futuros cortes ou elevações
O Comitê de Política Monetária (Copom) deverá prosseguir com o aumento da taxa Selic nesta quarta-feira (29/1), elevando-a em um ponto percentual para 13,25% ao ano. Essa será a primeira reunião sob a direção de Gabriel Galípolo, que assume em um momento de incertezas econômicas.
Expectativas e Estratégias
Economistas consultados pela Folha de S.Paulo anticiparam que o comitê seguirá a linha conservadora estabelecida no final de 2024, quando indicou que novas altas seriam implementadas nas reuniões de janeiro e março. Além disso, espera-se que o Copom mantenha em aberto os próximos passos da política de juros, buscando mais flexibilidade a partir do segundo trimestre.
Perspectivas Econômicas
O diretor de pesquisa macroeconômica do Goldman Sachs, Alberto Ramos, acredita que o ritmo de aumento da Selic está sendo ajustado adequadamente, mas expressa preocupação com as expectativas de inflação, que continuam a piorar. Ele projeta que a Selic poderá alcançar 15% até o final de 2025, com uma possibilidade de que esse patamar seja superado caso a inflação não ceda.
Condições de Mercado
O atual cenário econômico não apresenta mudanças significativas que justifiquem um ajuste na estratégia do Banco Central. A visão geral é que a política monetária deve ser a âncora da estabilidade econômica em meio a uma política fiscal preocupante.
Riscos e Considerações Finais
Solange Srour, economista do UBS Global Wealth Management, sugere que os juros ainda não estão em um patamar restritivo e que mais aumentos são necessários para conter a inflação. Ela enfatiza que, embora haja sinais de desaceleração econômica, os riscos fiscais ainda estão presentes e as expectativas de inflação continuam a deteriorar.