A Carne de Onça é uma parte fundamental da culinária curitibana, feita com carne moída de boi, e não com felinos, como o nome possa sugerir. Este prato é preparado com uma fatia de broa de centeio coberta com carne moída fresca, cebola branca, cebolinha, azeite extra virgem, sal e pimenta.

Reconhecimento e História

Embora já fosse considerada Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial da Cidade de Curitiba desde 2016, a Carne de Onça conquistou, no dia 20 de maio deste ano, a Indicação Geográfica (IG) Curitiba, reconhecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Origem do Nome

A origem da Carne de Onça data da década de 1940, com sua popularização ocorrendo na década de 1950. O nome curioso pode ter surgido da expressão popular que associa o prato a um “bafo de onça”, referindo-se ao mau-hálito que poderia acompanhar a refeição.

Modos de Preparação

O Caderno de Especificações Técnicas da IG prevê três maneiras de servir a Carne de Onça. A primeira consiste em colocar a carne crua sobre a broa, adicionando cebola branca, cebolinha, azeite e outros temperos. A segunda opção envolve misturar a carne com azeite, sal e pimenta antes de servir na broa e cobrir com os demais ingredientes. Por fim, a terceira forma permite que os clientes temperem a carne a gosto, recebendo os ingredientes adicionais à parte.

Importância da Indicação Geográfica

De acordo com o portal do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a Indicação Geográfica é dada a produtos que têm características específicas do seu local de origem, conferindo-lhes reputação e identidade própria. Este reconhecimento não apenas valoriza a iguaria, mas também atrai turistas e fomenta o comércio local.