Na última terça-feira (17/6), parlamentares aliados do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiram com ironia ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), em um caso que ficou conhecido como "Abin paralela". As manifestações ocorreram principalmente nas redes sociais.

Reações dos Parlamentares

O deputado federal André Janones (Avante-MG) foi um dos primeiros a se manifestar, usando tom sarcástico para comemorar a conclusão da investigação. Ele afirmou: "URGENTE! A Polícia Federal ACABA de indiciar Bolsonaro, Carluxo, Ramagem e mais 30 bandidos por ESPIONAGEM ILEGAL contra inimigos utilizando a ABIN! Não adianta ficar de mimimi, vai TODO MUNDO pra CADEIA. Grande dia!"

Outras Declarações

O deputado Rogério Correia (PT) também se juntou às ironias, afirmando: "Mais um indiciamento na conta do mito" e reiterou que "não tem para onde fugir". Ele destacou a conclusão do inquérito que revelou uma suposta "ABIN paralela" durante o governo Bolsonaro.

Acusações de Terrorismo de Estado

A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) foi mais incisiva em suas críticas, chamando o episódio de “caso grave de terrorismo de Estado”. Em sua declaração, ela afirmou: "A 'Abin paralela' é mais uma peça do projeto bizarro de poder de Bolsonaro, que espionou cidadãos e atacou instituições. É um caso grave de terrorismo de Estado."

Conclusão da Investigação

A Polícia Federal finalizou sua investigação sobre a "Abin paralela" e identificou mais de 30 envolvidos no suposto esquema de espionagem, incluindo Jair e Carlos Bolsonaro e Alexandre Ramagem. O relatório foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e permanece sob sigilo.