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Falta de punibilidade é o maior desafio da PM, afirma comandante-geral
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Falta de punibilidade é o maior desafio da PM, afirma comandante-geral

Comandante da Polícia Militar de Minas Gerais destaca a necessidade de reformulação nas leis sobre criminalidade.

Por Admin

15/06/2025 09:03 · Publicado há 9 horas
Categoria: Política

O comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), coronel Carlos Frederico Otoni Garcia, destacou que a falta de punibilidade dos autores de crimes representa o maior desafio enfrentado pela corporação atualmente. Essa declaração foi feita durante uma entrevista ao programa EM Minas, que é transmitido pela TV Alterosa e pelo Portal Uai.

Desafios diários da PM

De acordo com Otoni, a PM tem enfrentado uma grande recorrência de indivíduos que são detidos, mas não recebem punições adequadas e, portanto, acabam cometendo novos delitos. Ele mencionou que, no último mês, a PMMG completou 10 mil detenções de pessoas que possuíam mandados de prisão em aberto. “Isso significa que essas pessoas já foram detidas e, por algum motivo, não foram privadas de sua liberdade”, explicou.

Retrabalho e recursos comprometidos

O comandante ressaltou que a ausência de consequências legais para esses indivíduos resulta em retrabalho para a polícia, que precisa localizar e prender novamente essas pessoas, consumindo efetivo e recursos logísticos. “Temos indivíduos que foram presos mais de 40 vezes e estão em liberdade”, afirmou, enfatizando os impactos negativos dessa situação.

Crítica às leis atuais

Otoni também criticou as limitações das leis atuais, que, segundo ele, restringem as ações das autoridades policiais e judiciárias. “Todas as autoridades estão limitadas pela lei. Entendo que ela impede esses atores de realizarem um trabalho satisfatório, que deveria levar à condenação e à privação da liberdade de criminosos”, argumentou.

Motivação da Polícia Militar

Apesar das dificuldades encontradas, Otoni garantiu que o propósito dos policiais é o que mantém a equipe motivada. “A farda é nossa segunda pele e o sangue do policial incide nas veias. Sabemos que estamos trabalhando para a sociedade. Essa satisfação é o que nos motiva diariamente”, comentou.

Combate ao crime organizado

Durante a entrevista, o comandante também mencionou a necessidade de reforçar as fronteiras do estado para combater o crescimento de facções criminosas. “Uma crítica à PEC da segurança é que muito do que sustenta o crime organizado vem da entrada nas fronteiras. O Governo Federal deveria priorizar o combate às fronteiras do Brasil para evitar a entrada de armamentos e drogas”, alertou.

Segundo Otoni, o Batalhão Rodoviário está sendo fortalecido para atuar como uma barreira de entrada do crime organizado, com ações de inteligência e integração com outras instituições de segurança pública.

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