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Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/supernoticia-crimes/2025/6/supernoticia-crimes-coletiva-sobre-a-morte-de-ivanda-concei--o-1749589494.jpg
Mulher desaparecida em BH foi assassinada com pedrada na nuca, revela polícia
Ex-companheiro da vítima, que mantinha um relacionamento tumultuado, é o principal suspeito do crime
Ivanda Aparecida Viana, de 57 anos, que desapareceu em 1º de junho e foi encontrada sem vida na segunda-feira (9), em uma mata em Belo Horizonte, foi morta com uma pedrada na cabeça pelo ex-companheiro, de 31 anos, na noite do último domingo (8). A relação do casal, defendida como tumultuada por familiares, durou cerca de 15 anos e foi encerrada após um enredo de chantagens, movimentações financeiras, suspeita de dopagem e agressão.
Investigações da Polícia Civil
As informações sobre o caso foram divulgadas pela Polícia Civil em coletiva de imprensa no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Lagoinha. O trabalho de localização da vítima contou com o apoio da cadela Kali, do Corpo de Bombeiros. A polícia passou a investigar o caso após denúncia da família da vítima.
Circunstâncias do crime
O corpo de Ivanda foi encontrado sob vegetação e pedras em uma mata do bairro Nazaré, na região Nordeste de BH. O principal suspeito do crime trabalha em uma empresa de manutenção de aparelhos de ar condicionado e foi preso na cidade de Santo Antônio do Amparo, aguardando uma audiência de custódia.
Detalhes do relacionamento
Segundo o delegado Alexandre Oliveira da Fonseca, Ivanda conheceu o ex-namorado quando ele tinha 15 anos, e ela estava com 42 anos. O relacionamento durou até oito meses atrás, quando o rapaz manifestou desejo de não mais vê-la. Apesar do afastamento, o ex-casal continuou se falando e realizando transações financeiras.
Desaparecimento e assassinato
No dia do desaparecimento, Ivanda e o suspeito se encontraram por motivos financeiros. Ivanda retirou entre R$ 2.000 e R$ 2.400 em um caixa eletrônico e repassou o dinheiro para o homem. Na noite do desaparecimento, o suspeito foi à casa de Ivanda e a levou junto para um ponto de ônibus, o que foi registrado por câmeras de segurança. As investigações indicam que o assassinato ocorreu logo após desembarcarem em uma área próxima à mata.
Possível dopagem
Em depoimento, o motorista do veículo de aplicativo que levou Ivanda e o suspeito até a mata afirmou que a mulher parecia embriagada. A família suspeita que Ivanda tenha sido dopada, pois não costumava beber. Um exame toxicológico pode confirmar essa hipótese.
Motivação do crime
A polícia acredita que a motivação para o crime esteja relacionada ao histórico do suspeito, que estava em livramento condicional por roubo. O ex-companheiro teria se aproximado de Ivanda apenas por interesses financeiros, e a mulher tinha consciência de que ele poderia tentar prejudicá-la judicialmente se resolvesse denunciá-lo por violência doméstica.