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Bolsonaro nega envolvimento na minuta golpista
Ex-presidente presta depoimento ao STF e refuta acusações sobre tentativa de golpe de Estado
No dia 10 de junho de 2025, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF), onde negou qualquer envolvimento na elaboração de uma minuta que pretendia anular o resultado das eleições de 2022. Ao ser questionado pelo ministro Alexandre de Moraes sobre a suposta participação de seu ex-assessor, Felipe Martins, na confecção do documento, Bolsonaro respondeu: "Não existiu isso aí. Ele não tem competência para isso."
Detalhes do Depoimento
No depoimento, Bolsonaro também minimizou a importância de discussões acerca do documento, afirmando: "Não procede esse enxugamento. Eu conheço muito bem o Felipe. Não procede nada disso." O ex-presidente relatou que a discussão sobre o assunto ocorreu em um curto espaço de tempo e que um estado de sítio só poderia ser considerado após a ocorrência de um fato que o justificasse.
Conteúdo da Minuta
A minuta, que ficou conhecida como a minuta do golpe, sugeria a decretação de um estado de sítio e a prisão de autoridades, incluindo o próprio ministro Alexandre de Moraes. Este documento foi encontrado pela Polícia Federal na residência do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, durante uma operação autorizada pelo STF.
Testemunhos Contraditórios
Na véspera do depoimento de Bolsonaro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, confirmou à Corte que Bolsonaro teve acesso ao documento e chegou a sugerir alterações. Cid declarou que o ex-presidente havia pedido para retirar trechos que previam a prisão de ministros, embora Moraes ainda estivesse mencionado como alvo no texto.
Contexto da Investigação
O depoimento de Bolsonaro faz parte de uma investigação mais ampla que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado com o objetivo de mantê-lo no poder após sua derrota nas eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Procuradoria-Geral da República considera Bolsonaro como líder de uma organização criminosa que teria articulado atos inconstitucionais com apoio de militares e ex-integrantes do governo.