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Inflação Impacta Severamente os Ganhos dos Trabalhadores de Baixa Renda
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Inflação Impacta Severamente os Ganhos dos Trabalhadores de Baixa Renda

A alta dos preços de alimentos e moradia atinge mais fortemente quem recebe até cinco salários mínimos.

Por Admin

02/05/2025 05:02 · Publicado há 1 mês
Categoria: Economia

A cuidadora e autônoma Michele Ferreira sente a pressão da inflação em seu poder de compra. "Cada vez que vou ao supermercado volto com menos sacolas", diz ela, que tem três filhos e precisa equilibrar seu orçamento entre a área da saúde e a venda de pipocas na Praça Sete de Setembro, em Belo Horizonte. Para ela, a dificuldade está na escolha de quais contas pagar no final do mês.

Realidade dos Trabalhadores

Na semana que comemora o Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio, a situação de Michele reflete a realidade de 90% dos trabalhadores brasileiros que recebem menos de R$ 3,5 mil mensais, conforme dados do IBGE. Apesar do aumento de 7,50% no salário mínimo e da redução das taxas de desemprego, a inflação, especialmente em itens essenciais como comida e aluguel, impacta severamente o poder de compra da classe trabalhadora.

Relatos de Impacto Financeiro

A vendedora Silvia Pereira, que recebe R$ 1.518, relata que gasta cerca de R$ 800 apenas com alimentação, além do aluguel, e precisa buscar trabalho extra para conseguir pagar todas as contas. Para ela, a situação econômica não parece melhorar: "A tendência é que aumente ainda mais, por causa do clima e dos impostos muito altos".

Análise Econômica

O economista Izak Carlos da Silva observa que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atingiu 5,56% em março, refletindo o aumento no custo de vida. Ele destaca que as famílias que recebem de um a cinco salários mínimos têm seus gastos mais concentrados em alimentos e transporte, o que agrava a percepção de que não houve ganho real no poder aquisitivo, apesar do cenário de pleno emprego.

Endividamento e Insegurança

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que 78,3% das famílias brasileiras estão endividadas, com 29,1% enfrentando dívidas em atraso. O uso de crédito pessoal tem aumentado, mas a insegurança econômica continua, evidenciada pela percepção de que os custos de vida estão em ascensão.

Perspectivas Futuras

As projeções para os próximos meses não são otimistas. O economista Paulo Casaca alerta para a instabilidade econômica provocada por fatores geopolíticos, como as tarifas de importação dos Estados Unidos, que podem impactar o mercado brasileiro. Ao mesmo tempo, a inflação deve continuar a ser um fardo, especialmente para aqueles que já enfrentam dificuldades financeiras.

Satisfação no Trabalho

Uma pesquisa da Serasa revela que, apesar da satisfação dos brasileiros com suas funções, 68% estão insatisfeitos com seus salários. Fatores como um salário melhor e uma qualidade de vida superior foram apontados como principais motivadores para a busca de novas oportunidades de trabalho.

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