Na manhã deste domingo (16 de março), centenas de manifestantes se reuniram na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, para exigir "anistia já" em defesa dos acusados envolvidos no processo de golpe de Estado. O ato complementou os movimentos que ocorreram na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, também convocados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que está sob investigação.

Protesto e organização

O evento em Belo Horizonte foi organizado por movimentos de direita, que decidiram se manifestar na capital mineira, mesmo com a orientação geral para que as manifestações fossem concentradas no Rio de Janeiro. Ricardo Machado, vice-presidente do Movimento Pró-Brasil (MPB), destacou que o ato era uma opção para aqueles que não puderam viajar ao Rio. "Orientamos a todos os mineiros: quem pudesse, deveria ir ao Rio de Janeiro prestigiar o ex-presidente. Mas quem não pudesse poderia vir à praça da Liberdade em uníssono gritar pela anistia já e pela liberdade de expressão sempre", afirmou.

Objetivos do movimento

Richard Rocha, fundador do movimento Nação Conservadora, também enfatizou a importância do protesto. "É para mostrar que estamos com o capitão, que estamos com a pauta e dando oportunidade para outras pessoas participarem desse ato, que é um dever cívico", disse.