Na semifinal do Campeonato Carioca 2025, a partida entre Flamengo e Vasco gerou bastante polêmica devido a um lance envolvendo o atacante Bruno Henrique. O árbitro Wagner Magalhães foi alvo de críticas por não ter expulsado o jogador após uma cotovelada em João Victor, zagueiro do Vasco.

O lance em questão

Bruno Henrique já havia recebido um cartão amarelo aos 24 minutos por reclamação, o que o deixou em situação delicada na partida. Seis minutos depois, ele se envolveu em um lance polêmico ao deixar o braço no rosto do adversário, fazendo com que João Victor caísse no gramado. Apesar da gravidade do ato, o árbitro não tomou a decisão de expulsá-lo.

Opinião de Carlos Eugênio Simon

O comentarista de arbitragem Carlos Eugênio Simon, em uma análise para a ESPN, afirmou que Bruno Henrique deveria ter recebido o segundo amarelo e sido expulso: "Ele deveria ter recebido o segundo cartão amarelo, porque ele deixa o braço no rosto do adversário. Muito claramente um lance de cartão amarelo clássico. Ele acabou errando. O Bruno Henrique deveria ter sido expulso". Simon aponta a falha na decisão do VAR, que não interveio.

A função do VAR

Durante a discussão sobre o VAR no programa SportsCenter, Simon explicou que, por se tratar de um lance que deveria resultar em cartão amarelo, a revisão não se aplicava. Ele ressaltou que o VAR é utilizado apenas para lances de gol e cartões vermelhos, e que a tecnologia teve uma evolução significativa na análise de jogadas. Simon comentou sobre a rapidez na avaliação dos lances, mas lamentou a falta de intervenção no caso específico de Bruno Henrique.