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PBH não comparece em audiência sobre greve na educação e é criticada por vereadores
Falta de representantes da prefeitura em audiência pública gera descontentamento entre vereadores e trabalhadores da educação
A prefeitura de Belo Horizonte e a empresa MGS não enviaram representantes para uma audiência pública que discutiu a greve dos terceirizados da rede municipal de educação, realizada em 26 de fevereiro. O encontro, organizado pela Comissão de Administração Pública da Câmara, contou com a participação de cerca de 1500 trabalhadores, que expressaram suas frustrações pela ausência do Executivo.
Reações dos vereadores
A ausência de representantes da prefeitura gerou descontentamento entre os vereadores presentes. A vereadora Iza Lourença (PSOL), responsável pelo requerimento da audiência, considerou a falta um desrespeito, afirmando que "a prefeitura não veio, não mandou nenhum representante para a audiência pública". Ela enfatizou a importância da reunião e a necessidade de o prefeito Álvaro Damião (União) se reunir com os trabalhadores e vereadores.
Críticas à gestão municipal
O secretário municipal de educação, Bruno Barral, foi convidado, mas não compareceu nem enviou representante. O vereador Wagner Ferreira (PV), presidente da Comissão, ameaçou convocá-lo para prestar esclarecimentos. "Na nossa Comissão de Administração Pública, não vamos admitir que ninguém da prefeitura falte em qualquer audiência pública", declarou.
Oposição à empresa MGS
Os representantes dos trabalhadores expressaram sua indignação sobre a falta de diálogo da prefeitura e a responsabilidade da MGS nas negociações. Maria Lúcia Ferreira da Silva, funcionária de uma escola municipal, questionou: "Como podemos aceitar que uma empresa terceirizada e que terceiriza tão mal seja a responsável por cuidar da educação em Belo Horizonte?".
Resposta da MGS
A MGS não se pronunciou sobre a ausência na audiência, mas informou que mantém diálogo contínuo com a categoria. A empresa destacou que propôs um reajuste salarial de 7%, acima da inflação, mas o sindicato defende que é necessário um aumento maior devido à defasagem salarial.
Conclusão
A ausência da prefeitura e a falta de resposta a reivindicações dos trabalhadores têm gerado tensões e críticas em relação à gestão municipal, especialmente em um momento em que a educação e o bem-estar dos trabalhadores estão em jogo.