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Lula efetua mudanças em sua equipe ministerial com demissão de Nísia Trindade
A mudança de Nísia ocorre em um contexto de baixa popularidade do governo federal e busca por maior visibilidade na Saúde.
O presidente Lula (PT) anunciou nesta terça-feira (25) a demissão da ministra da Saúde, Nísia Trindade, após uma breve reunião no Palácio do Planalto. Alexandre Padilha, que ocupava a Secretaria de Relações Institucionais, foi confirmado como seu substituto, marcando o início de uma reforma ministerial.
Contexto da Demissão
Nísia Trindade, que anteriormente chefiava a Fiocruz, entrou no cargo com um perfil técnico, mas sua gestão enfrentou críticas e crises sanitárias. O presidente Lula, que já havia comunicado a aliados sua intenção de substituí-la, considerou que a pasta da Saúde pode ser uma vitrine para políticas de maior visibilidade, especialmente em um momento de baixa popularidade do governo.
A Repercussão da Mudança
A saída de Nísia também reduz a presença feminina na Esplanada, agora com apenas 9 mulheres à frente de 38 ministérios. Na mesma cerimônia em que anunciou a produção de vacinas contra a dengue, a ministra foi aplaudida por funcionários, evidenciando o apoio que ainda tinha dentro da pasta.
Expectativas para a Nova Gestão
Padilha, já com experiência na gestão da Saúde durante o governo Dilma Rousseff, assume o cargo em uma expectativa de transformar a pasta em um instrumento de destaque do governo. A iniciativa 'Mais Acesso a Especialistas' promete reduzir filas e facilitar o acesso da população a serviços de saúde, sendo uma das apostas de Lula para reverter a baixa popularidade.
Desafios para o Governo
A reforma ministerial é um movimento necessário para garantir a governabilidade no Congresso, especialmente em um cenário onde Lula é pressionado por baixos índices de aprovação e pela necessidade de sustentar a base aliada. As mudanças priorizarão inicialmente ministros do PT e colaboradores próximos ao presidente.