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Ronaldo revela estar em recuperação após desafios no Cruzeiro
Ex-presidente da Raposa fala sobre o desgaste durante a administração e os riscos envolvidos.
Quase um ano após vender a SAF do Cruzeiro, Ronaldo Fenômeno confessou que ainda está se recuperando do desgaste que sofreu em Minas Gerais. No entanto, ele exaltou a sua administração e o reerguimento do clube, pagando uma 'dívida' com a torcida. "Tive uma experiência muito dura com o Cruzeiro, apesar de ter sido curta e de sucesso na administração. Tive um desgaste muito grande e ainda estou me recuperando, apesar de meses da venda", disse durante conversa à Romário TV, do Baixinho.
Contexto da Administração
Após um 2022 de exaltação por parte da China Azul, com o título da Série B e o tão esperado retorno à Série A, Ronaldo começou a ser um alvo na temporada seguinte. Entre as críticas, estavam a montagem do elenco, que tinha uma qualidade abaixo do esperado, e o insucesso no Campeonato Brasileiro. A gota d'água veio em abril de 2024, após a perda do título do Campeonato Mineiro. Após ter o nome xingado no Mineirão, houve um protesto na porta do estádio, onde sua foto foi colocada em um boneco e ele foi chamado de Judas.
Riscos e Desafios
Conforme Nazário, adquirir o time mineiro teve seus perigos. "Também corri um risco. Porque comprei um clube do tamanho do Cruzeiro, completamente falido, na segunda divisão, com meu CPF em jogo e cobrindo uma dívida de R$ 1,2 bilhão, dinheiro que eu não tinha", contou. Porém, sem revelar valores, ele afirmou que a venda, também em abril do ano passado para Pedrinho, foi um sucesso. "Logicamente, a operação de venda foi um sucesso, mas foi muito merecida, porque salvamos o clube de desaparecer. Eu tinha uma dívida moral com o clube, pela minha saída para o PSV. E acho que quitei essa dívida", afirmou.
Futuro e Comparações
Cogitado para ser o próximo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o ex-jogador e estrela mundial segue à frente do Real Valladolid, da Espanha. Ele comparou a administração de um clube de pouca expressão na Europa com a de um de alto escalão no Brasil. "São dois clubes de proporções diferentes. O Valladolid é mais discreto, numa cidade de 400 mil habitantes e com capacidade de investimento menor. Num ano muito bom, pega uma Copa da Uefa. Já o Cruzeiro é muito grande, com massa de torcedores, pressão maior. Mas foi muito legal ter feito isso", concluiu.