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Uso de Cheques no Brasil Cai 96%, Mesmo com Movimentação de R$ 523 Bi em 2024
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Uso de Cheques no Brasil Cai 96%, Mesmo com Movimentação de R$ 523 Bi em 2024

O Pix domina as transações financeiras, mas o cheque ainda tem relevância no mercado.

Por Admin

16/02/2025 21:02 · Publicado há 2 mêses
Categoria: Economia

O uso do cheque no Brasil sofreu uma drástica redução de 95,9% entre 1996 e 2024, de acordo com um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Enquanto em 1996, 3,3 bilhões de cheques foram compensados, o número caiu para apenas 137,6 milhões em 2024. Apesar dessa queda significativa, o valor total movimentado pelos cheques no último ano foi de R$ 523,2 bilhões, uma redução de 14,2% em relação a 2023.

Comparação com Outros Meios de Pagamento

A média de valor dos cheques também se destaca em relação a outras formas de pagamento. O Banco Central revelou que o valor médio de um cheque em 2024 foi de R$ 3.782,57, enquanto o Pix teve um valor médio de R$ 416,18 e o boleto, R$ 1.478,89.

Motivos para o Declínio do Uso de Cheques

O declínio do uso de cheques começou nos anos 2000 com a popularização dos cartões de débito e crédito. Nos últimos anos, a transição se acelerou com o advento do Pix, introduzido em 2020. Thaísa Durso, educadora financeira da Rico, comenta que “o Pix contribuiu para o desuso dos cheques pela eficiência”, pois a digitalização dos serviços bancários facilitou as transações através de dispositivos móveis.

Público que Ainda Utiliza Cheque

Ivo Mósca, diretor de produtos da Febraban, destaca que o uso de cheques é mais comum entre aqueles que têm receio de realizar operações de alto valor por canais eletrônicos, além de pessoas sem acesso à internet. Dados do Censo 2022 indicam que 10,6% da população brasileira não tem acesso à internet, o que representa cerca de 21,4 milhões de pessoas.

O Futuro do Cheque

Ainda não existem previsões para a extinção completa do cheque, mas especialistas acreditam que a tendência é que seu uso continue em declínio. Ivo ressalta que “não há nenhum benefício que contraponha a volta do pagamento”, indicando que a aceitação de cheques pode diminuir ainda mais com o avanço das tecnologias financeiras.

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