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Mulher falece após complicações em cirurgia plástica em BH
Marido denuncia erro médico e clama por justiça após a morte de Claudineia Francisca Lima
Uma mulher de 46 anos, identificada como Claudineia Francisca Lima, faleceu após complicações decorrentes de uma cirurgia de hérnia combinada com uma cirurgia plástica em uma clínica situada na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O procedimento ocorreu na última quinta-feira (13/02) e, tragicamente, no sábado (15/02), Claudineia perdeu a vida após ser submetida a uma intervenção de alta complexidade, a fim de corrigir o que a família relata ser um erro médico.
Detalhes do Procedimento
Após a realização da cirurgia plástica, o médico que a atendeu garantiu que tudo transcorreu bem, conforme relato de seu esposo, Adenilson Valadares Faria, de 50 anos. No entanto, logo após a cirurgia, Claudineia começou a apresentar um inchaço anormal no rosto, pescoço e olhos. A plantonista da clínica atribuiu a situação a uma possível alergia, mas, mesmo com a administração de antialérgicos e adrenalina, o inchaço não desapareceu. Adenilson descreve a situação: “A médica estava chorando, dizia que não sabia o que fazer.”
Intervenção e Falha Médica
Devido à gravidade da situação, Claudineia foi transferida para outro hospital, onde um médico constatou que, na verdade, ela não estava tendo uma reação alérgica, mas apresentava uma lesão na traqueia, um grave comprometimento que permitia a saída de ar para o corpo, colocando em risco outros órgãos. Adenilson acredita que o ferimento na traqueia pode ter ocorrido devido a uma falha na ventilação durante a cirurgia plástica.
Últimos Momentos e Luto
Antes de ser levada ao centro cirúrgico para a correção do problema, Claudineia estava consciente e teve a oportunidade de se despedir do marido, dizendo: “Eu te amo demais”. O casal tinha planos de comprar um carro novo. Durante a cirurgia corretiva, Claudineia sofreu uma parada cardiorrespiratória e não sobreviveu.
Busca por Justiça
Adenilson, profundamente abalado, registrou um boletim de ocorrência para denunciar a alegada negligência da equipe médica do primeiro hospital. Ele afirma: “Quero justiça. Não quero nem um centavo, porque dinheiro não a trará de volta. Quero que [a equipe médica] nunca mais faça uma covardia com outra pessoa como a que fizeram com a gente.” Claudineia era pedagoga e deixou dois filhos e dois netos. Os detalhes sobre o velório ainda não foram definidos.