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Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/economia/2012/4/economia-em-cascata-seca-no-sul-do-brasil-reduziu-a-producao-nacional-e-aumentou-o-preco-do-feijao-1709305676.jpeg
Safra de 2025 promete ser recorde com 325,3 milhões de toneladas
Estudos indicam um aumento significativo na produção agrícola apesar da inflação dos alimentos.
A safra agrícola de 2025 está prevista para alcançar um recorde de 325,3 milhões de toneladas, superando em 32,6 milhões de toneladas o desempenho de 2024, o que representa um aumento de 11,1%. Esses dados foram disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em seu Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de janeiro, publicado no dia 13 de fevereiro de 2025.
Expectativas para a Área Colhida
A área destinada à colheita na safra de 2025 deve totalizar 80,9 milhões de hectares, um crescimento de 1,8 milhão de hectares em comparação com 2024, o que corresponde a um aumento de 2,4%. Em relação ao terceiro Prognóstico da Produção Agrícola de 2025, houve uma leve elevação de 0,6% na estimativa da área colhida, resultando em um incremento de 472,1 mil hectares.
Ênfase na Soja e Outros Cultivos
A expectativa de uma nova safra recorde de soja está impulsionando as projeções para a produção agrícola do Brasil em 2025. A colheita da oleaginosa deve totalizar 166,5 milhões de toneladas, um crescimento de 14,9% em relação ao ano anterior. Contudo, em comparação ao terceiro prognóstico, houve uma retração de 0,6% no rendimento médio e de 0,4% na produção, resultando em uma diminuição de 750,2 mil toneladas.
Condições Climáticas e Impacto
Carlos Barradas, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE, ressaltou que "o clima está beneficiando as lavouras, embora as chuvas tenham demorado a chegar". Apesar de algumas secas na Região Sul, as perdas ainda não foram contabilizadas nas estimativas de janeiro. O clima favorável permitiu uma expectativa de aumento na produção de milho, algodão, sorgo, arroz e feijão. O milho, por exemplo, deve registrar um aumento de 8,2%, totalizando 124,1 milhões de toneladas.
Inflação dos Alimentos
Além dos recordes na produção, o IBGE também observou um aumento de 0,96% na inflação do grupo de alimentos e bebidas em janeiro, com destaque para uma alta de 1,07% na alimentação em domicílio. Os preços de alguns produtos, como cenoura (36,14%) e tomate (20,27%), tiveram impacto significativo nesse índice.