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Reforma ministerial: Lula enfrenta jogo de xadrez para abrir mais espaço para aliados
Governador busca fortalecer laços com o Centrão em meio a mudanças ministeriais.
BRASÍLIA - A reforma ministerial no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esperada para as próximas semanas, tem como objetivo central abrir mais espaço para aliados do Centrão, que reúne os partidos que costumam apoiar governos em troca de cargos e acesso a verbas públicas, independente do espectro ideológico. Além disso, Lula e o PT também já estão em busca de apoio para a eleição em 2026. Mesmo com 38 ministérios, o presidente enfrenta o desafio de contemplar as legendas que apoiam o governo.
Ministérios em Foco
Confira quais são os ministérios que podem ter novo comando com a reforma ministerial:
Secretaria-Geral da Presidência
Aliados próximos do presidente afirmam que a única troca já garantida da reforma ministerial é a nomeação da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), para a Secretaria-Geral da Presidência da República, que atualmente está sob o comando do PT com Márcio Macêdo. Em entrevista coletiva, Lula não confirmou a mudança, mas disse que Gleisi é alguém que “tem condições” de ser ministra em muitos cargos.
Relações Institucionais
O atual ministro Alexandre Padilha está em uma posição delicada. Ele enfrentou dificuldades na tentativa de se firmar como o articulador do Palácio do Planalto no Congresso Nacional e perdeu protagonismo para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que negociou a pauta econômica do governo diretamente com o Legislativo. Assim, uma das alternativas mais discutidas é entregar a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) ao Centrão.
Outras Possíveis Mudanças
No Ministério da Saúde, embora seja cobiçado pelo Centrão, Lula deve manter a pasta sob o comando petista, com Alexandre Padilha assumindo o cargo. Outra troca cogitada é no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, onde a saída do atual ministro e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, é considerada para abrigar o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Substituições e Implicações
Luciana Santos, atual ministra da Ciência e Tecnologia, pode ser substituída por Tabata Amaral (PSB-SP), e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, pode dar lugar a Luciana Santos devido a denúncias de suposto assédio moral. No Ministério de Minas e Energia, Alexandre Silveira se fortalece, mas sua saída foi mencionada como possibilidade para acomodar Rodrigo Pacheco.
Decisões Finais
Além disso, o Ministério da Agricultura e Pecuária é visto como uma alternativa para o ex-presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL). No entanto, o atual ministro Carlos Fávaro é do PSD, que se queixa de estar subrepresentado no primeiro escalão. Por fim, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, está na mira da reforma, mas o PT deve manter a pasta devido à sua importância.