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Crianças Redescobrem Brincadeiras ao Ar Livre com Proibição de Celulares nas Escolas
Estudantes relatam melhora na interação social e desempenho escolar após a nova lei.
A proibição do uso de celulares nas escolas do Rio de Janeiro, implementada há um ano, trouxe uma transformação significativa na dinâmica escolar. Os alunos afirmam que estão voltando a brincar 'como antigamente', o que resultou em uma melhor concentração durante as aulas.
Nova Legislação e Impacto nas Escolas
Com o início do ano letivo, a proibição se expandiu para todo o Brasil, após uma lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro. O Brasil, que possui mais celulares do que habitantes, se une a uma crescente lista de países que optam por restrições desse tipo, visando desestimular o uso excessivo de dispositivos móveis entre crianças e adolescentes.
Depoimentos de Estudantes
Kamilly Marques, uma estudante de 14 anos da escola municipal Reverendo Martin Luther King, compartilhou sua experiência: 'Foi difícil porque a gente vicia, mas depois que o costume passa, a gente interage mais'. Ela notou que suas notas e sua vida social melhoraram desde que os celulares foram guardados fora da sala de aula. Outro estudante, Pedro Henrique, de 11 anos, admitiu sentir falta do celular durante o recreio, mas reconhece que se sente mais alegre ao voltar a esse convívio social.
Observações dos Educadores
A vice-diretora da escola Reverendo Martin Luther King, Fernanda Heitor, destaca que antes da proibição, a situação nas aulas era 'insustentável', com crianças mais isoladas, obcecadas pelos celulares. Agora, ela afirma que a escola se tornou 'muito mais alegre e viva', com as crianças brincando novamente.
Desafios e Reflexões
Renan Ferreirinha, secretário municipal de Educação do Rio, observou que os alunos estão mais dependentes dos celulares, especialmente após a pandemia. Especialistas em educação e tecnologia, como Fabio Campos, alertam que, apesar da necessidade da lei, é crucial ensinar os alunos a utilizar a tecnologia de forma responsável, para que a escola não se torne menos tecnológica.