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Religião e suas influências na carreira profissional
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Religião e suas influências na carreira profissional

Estudo da UFMG analisa como a comunidade evangélica impacta a empregabilidade e as dinâmicas do mercado de trabalho

Por Admin

11/02/2025 10:01 · Publicado há 2 mêses
Categoria: Economia

Desde os anos 80, o crescimento da religião evangélica no Brasil tem sido significativo, passando de 6% da população naquela década para pelo menos 22%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa transformação não apenas altera a configuração religiosa do país, mas também impacta o mercado de trabalho.

Dinâmicas de Empregabilidade

A pesquisa realizada por pesquisadores de Ciências Sociais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) revela que a dinâmica da empregabilidade entre evangélicos apresenta peculiaridades que podem facilitar indicações e abrir portas para diversas oportunidades, mesmo que à primeira vista pareçam menos atrativas em termos de remuneração.

Percepções de Confiabilidade

Conforme explica o professor Jorge Alexandre Neves, um dos autores do estudo, existe uma percepção social que associa os evangélicos a características de honestidade e responsabilidade. “O empregador percebe o evangélico como alguém mais confiável, que não consome álcool e possui um compromisso ético”, destaca. Esse estigma positivo pode contribuir para reduzir barreiras enfrentadas por grupos minorizados, como mulheres e negros, no mercado de trabalho.

Redes de Indicações

Além disso, as igrejas evangélicas funcionam como importantes redes de contatos, especialmente para aqueles de baixa renda. O professor Silvio Salej, também envolvido no estudo, ressalta: “Dentro das comunidades evangélicas, o boca a boca é uma estratégia eficaz para a obtenção de vagas de trabalho.” Contudo, alerta que essas posições geralmente oferecem salários baixos.

Limitações e Oportunidades

Ainda que a religião propicie uma rede de proteção e suporte, o acesso a posições de maior destaque depende também da educação e das condições macroeconômicas. “Não podemos imaginar que a religiosidade garanta empregos bem remunerados sem que haja uma base educacional sólida”, conclui Salej.

Conclusão

Os pesquisadores da UFMG sugerem que a religião deve ser considerada um indicador relevante nas análises do mercado de trabalho brasileiro, que gradualmente se torna mais plural em termos de crenças e práticas religiosas.

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