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Dólar encerra em R$ 5,76 com dados de emprego dos EUA e tensões comerciais
A moeda americana acumula perdas superiores a 6% em 2025, enquanto a Bolsa avança 0,55%.
O dólar fechou com uma queda de 0,5% nesta quinta-feira (6), cotado a R$ 5,764, retomando a tendência de desvalorização em relação ao real que havia sido interrompida no dia anterior. Desde o início do ano, a moeda americana já acumula perdas de mais de 6%. A Bolsa, por sua vez, registrou uma alta de 0,55%, atingindo 126.224 pontos.
Fatores Externos Influenciam o Mercado
O dia foi marcado por uma agenda esvaziada, com os investidores focados principalmente em dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos e nas tensões comerciais com a China, ambos os fatores que podem impactar as decisões futuras sobre a taxa de juros do FED (Banco Central dos EUA). O número de americanos que solicitaram auxílio-desemprego subiu para 219 mil na semana passada, superando a expectativa de 213 mil, o que sugere um leve arrefecimento no mercado de trabalho dos EUA.
Expectativas para a Política Monetária
A divulgação de dados de emprego mais fracos leva a especulações sobre possíveis cortes na taxa de juros pelo FED, já que 85% dos operadores aposta na manutenção dos juros atuais, enquanto 15% acreditam em um corte de 0,25 ponto percentual. O movimento do dólar foi observado também em outras moedas emergentes.
Impactos das Tarifas Aduaneiras
As políticas tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, têm sido menos agressivas do que o esperado. Recentemente, acordos foram feitos com Canadá e México, reduzindo as tarifas que estavam prestes a ser aplicadas. No entanto, tarifas de 10% sobre produtos chineses continuam valendo, resultando em uma resposta de retaliação por parte da China.
Considerações Finais
A correção do dólar também é vista como uma resposta a questões internas da economia brasileira, onde a moeda havia atingido patamares considerados excessivos. Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, espera uma queda consistente na inflação devido ao ajuste na taxa de juros, atualmente em 13,25% ao ano. A proposta de isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil é outro ponto de atenção no cenário fiscal do país.