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Alta da Selic preocupa setor produtivo e acende alerta no agronegócio
Banco Plantae questiona se encarecer crédito e reduzir investimento é a solução para inflação
Na segunda reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central decidiu aumentar a taxa Selic em 1 ponto percentual, elevando-a para 14,25% ao ano. Embora essa medida já fosse esperada por economistas, especialistas do setor alertam que a estratégia adotada pelo governo pode prejudicar o agronegócio sem atacar as causas reais da inflação.
Contexto da Alta da Selic
Wolney Arruda, presidente do Banco Plantae, destaca que a justificativa para o aumento da Selic — que envolve o aumento da inflação puxado pelos preços dos alimentos e da energia — não resolve a raiz do problema. O elevado custo dos juros dificulta o acesso ao crédito, especialmente para pequenos e médios produtores, que dependem de financiamentos para custear as safras, além de investir em maquinário e tecnologia.
Impacto no Agronegócio
Apesar da previsão otimista da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que estima uma safra de grãos de 328,3 milhões de toneladas, os custos de produção continuam altos, pressionando a rentabilidade dos produtores rurais. A preocupação é que com juros mais altos, o setor produtivo possa sofrer uma redução nos investimentos necessários para manter sua competitividade.
Reflexão do Banco Plantae
O Banco Plantae questiona: "Encarecer crédito e reduzir o investimento no setor que produz é a solução?" Essa dúvida coloca em evidência a necessidade de políticas que enfrentem os verdadeiros desafios da inflação sem prejudicar um dos setores mais importantes para a economia brasileira.