O atacante Bruno Henrique, que atua pelo Flamengo, tornou-se réu nesta sexta-feira (25) após a 7ª Vara Criminal de Brasília acatar denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por fraude esportiva.

Detalhes do Caso

Bruno Henrique será julgado pela intencionalidade em receber um cartão amarelo na partida contra o Santos, válida pela Série A do Campeonato Brasileiro de 2023, realizada no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. A decisão judicial, à qual a TV Sim Brasil teve acesso, aponta para "possível intencionalidade do denunciado Bruno Henrique na situação que causou sua punição com apresentação de cartões durante a partida".

Envolvimento de Familiares

O irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Junior, também virou réu por ter comunicado familiares e pessoas próximas sobre a punição. Investigadores encontraram mensagens que indicam que Wander passou informações privilegiadas para apostar na ocorrência do cartão amarelo. Ele investiu R$ 380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67 na aposta feita para o jogo contra o Santos.

Consequências Legais

Conforme o artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata de fraude em resultado de competição esportiva, Bruno Henrique pode ser condenado a uma pena que varia de dois a seis anos de reclusão, além de multa. A denúncia por estelionato contra o jogador foi rejeitada pela Justiça, e também foram indeferidos pedidos para aplicação de medidas cautelares.

Investigações e Evidências

O caso foi inicialmente indiciado pela Polícia Federal em 14 de abril, envolvendo outras dez pessoas além do jogador. Mensagens analisadas no WhatsApp dos envolvidos indicam combinações sobre o cartão amarelo a ser recebido na partida, reforçando a suspeita de manipulação. Bruno Henrique e seu irmão terão dez dias para responder à acusação.

Posicionamento do Flamengo

Até o momento, o Flamengo optou por não se manifestar sobre o caso. A TV Sim Brasil continuará acompanhando os desdobramentos jurídicos e esportivos deste processo.