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Plano Safra 2025/2026 gera preocupação entre produtores da Abramilho
Associação alerta sobre efetividade dos recursos e desafios para pequenos e médios produtores no novo Plano Safra
A Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho) manifestou preocupação após a cerimônia de lançamento do Plano Safra 2025/2026, realizada na última terça-feira (1º) em Brasília. O governo anunciou um total de R$ 516,2 bilhões em recursos para o período, sendo cerca de R$ 4,5 bilhões destinados ao Plano Safra Empresarial, dos quais aproximadamente R$ 3,7 bilhões são para crédito ligado à armazenagem, industrialização, comercialização e investimentos no agronegócio.
Preocupações com a aplicação e distribuição dos recursos
Apesar do montante anunciado, a Abramilho aponta que o plano preocupa devido à baixa efetividade histórica dos recursos, com apenas metade do valor anunciado sendo efetivamente utilizado. Além disso, a associação destaca que a maior parte dos recursos acaba concentrada em grandes empresas cerealistas e tradings, com acesso limitado para os pequenos e médios produtores.
Déficit em armazenagem e impactos logísticos
A associação ressalta que, caso todo o montante previsto de R$ 8,2 bilhões para o Programa de Construção de Armazéns (PCA) fosse efetivamente utilizado, seria possível iniciar a redução do déficit de armazenagem no país. Esse déficit é identificado como um dos principais obstáculos para a competitividade do milho brasileiro, especialmente durante a segunda safra, quando os silos permanecem ocupados pela soja. Essa limitação gera gargalos logísticos, perdas na qualidade do grão e influencia os preços, principalmente em momentos de oferta excedente.
Incertezas no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural
A Abramilho também destaca a indefinição sobre as alterações no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Ainda não há clareza sobre as mudanças nas regras do programa nem sobre o volume de recursos que será disponibilizado. Considerando que o milho é mais vulnerável a riscos climáticos em comparação a outras culturas, a associação enfatiza a importância de políticas efetivas de seguro agrícola para garantir a segurança do produtor e viabilizar investimentos, especialmente em regiões com maior risco climático.