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Professores de Belo Horizonte continuam em greve após reunião com a prefeitura
Aumento salarial de 2,49% é considerado insuficiente pela categoria; nova reunião de negociação está agendada.
A greve dos professores da rede municipal de Belo Horizonte será mantida por tempo indeterminado. A decisão foi tomada por cerca de 2 mil educadores em assembleia realizada nesta terça-feira (24 de junho), na Praça da Estação, no centro da cidade. A paralisação já dura 19 dias e resulta em mais de 90% das escolas municipais sem aulas.
Reunião com a Prefeitura
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind‑REDE/BH) informou que a reunião de negociação com representantes das Secretarias Municipais de Educação e de Planejamento, Orçamento e Gestão, realizada na manhã de hoje, não trouxe resultados satisfatórios. A proposta da Prefeitura foi uma convocação de 367 professores para o Ensino Fundamental (1º e 2º ciclos), mas o reajuste salarial de 2,49% foi mantido, o que gerou descontentamento na categoria.
Reivindicações da Categoria
Os professores argumentam que o aumento de 2,49% não repõe as perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos. Em nota, o Sind‑REDE/BH afirmou: "O índice de 2,49% não repõe sequer as perdas inflacionárias do último período." Além disso, os representantes da categoria ressaltaram que as perdas acumuladas durante as gestões anteriores não foram reconhecidas, nem as que ocorreram devido à desestruturação da carreira ou as perdas dos aposentados.
Próximos Passos
A continuidade da greve foi aprovada por unanimidade pelos professores. Uma nova rodada de negociações com a prefeitura está agendada para esta quarta-feira (25 de junho). A próxima assembleia geral da categoria será realizada na quinta-feira (26 de junho) às 14h, sem previsão de retorno às aulas até essa data.
Posição da Prefeitura
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) defende que o reajuste de 2,49% recompõe toda a inflação acumulada entre janeiro e abril de 2025. O percentual, segundo a gestão, não considera a inflação de 2024 devido ao reajuste de 8,04% concedido no ano anterior, que foi superior à inflação registrada no mesmo período. A PBH argumenta que o aumento proposto é o limite orçamentário e essencial para a sustentabilidade financeira do município.