Na tarde de 7 de maio, Levino da Costa de Jesus, um homem de 118 anos, foi visto aproveitando o dia em uma instituição para idosos em Pará de Minas, Minas Gerais. Ele, que sempre expressou sua filosofia de vida, afirmou: “Quem faz o bem, vive mais”. Levino, que nasceu em 6 de maio de 1907, se esquiva do que mais teme: a morte. “Tem o bom e o ruim. Morte é ruim”, compartilha com a sabedoria acumulada ao longo de uma vida que testemunhou mudanças significativas na sociedade.

Reconhecimento Mundial

Atualmente, um processo para reconhecer Levino como o homem vivo mais velho do mundo está em andamento no Guinness World Records. O título é atualmente detido por um cearense de 112 anos. Levino, que viveu a maior parte de sua vida como trabalhador rural, teve uma infância marcada pela simplicidade, quando a iluminação ainda dependia de lampiões e o principal meio de transporte era a carroça.

Influência Materna

A influência de sua mãe, Maria Rita de Jesus, é uma constante na vida de Levino. Ele frequentemente menciona os ensinamentos dela, como a ideia de que existem tanto bondade quanto maldade no mundo. Levino não se casou e não teve filhos, sendo visitado apenas por um sobrinho. Ele é o último filho de quatro irmãos ainda vivo.

Vida no Lar de Idosos

Desde os 100 anos, Levino reside na Instituição Cidade Ozanan, um lar para idosos em Pará de Minas. Mesmo com algumas limitações, como o uso de uma cadeira de rodas, ele demonstra alegria e gratidão. Marisa Melo, assistente social da instituição, destaca a fé e a gratidão de Levino, que continua a praticar momentos de oração com respeito.

Saúde e Bem-Estar

Apesar da idade avançada, Levino mantém boa saúde e faz uso de apenas quatro medicamentos para controle de pressão, glicose e sono. Ele foi homenageado no último Carnaval, recebendo a chave da cidade de Pará de Minas, um reflexo do carinho que a comunidade sente por ele. A assistente social Marisa comenta: “Levino é sempre alegre, e isso encanta.”

Próximos Passos

O reconhecimento de Levino como o homem mais idoso do mundo depende da coleta de evidências, como fotografias e relatos de pessoas que o conheceram. Isso tem sido um desafio, visto que muitos já faleceram. No entanto, a equipe da instituição está comprometida em reunir as informações necessárias para formalizar o pedido ao Guinness World Records.