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Congresso na UFMG discute estratégias para aumentar a vacinação no Brasil
Evento aborda desafios e soluções para melhorar as taxas de imunização entre adolescentes e crianças em Minas Gerais.
Nos dias 7 e 8 de maio, o campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sediará o segundo Congresso brasileiro em defesa da vacinação, com foco na necessidade de reconquistar altas coberturas vacinais. O evento visa apresentar o panorama da América Latina, do Brasil e de Minas Gerais em relação à vacinação, além de discutir a classificação de risco para a transmissão de doenças que podem ser prevenidas com vacinas e estratégias para aumentar a cobertura vacinal.
Programação do Evento
A palestra de abertura abordará o cenário da cobertura vacinal nos diferentes ciclos de vida, abrangendo Minas Gerais, o Brasil e a América Latina. Além disso, questões importantes como a aprovação de vacinas pela Anvisa e a desinformação relacionada ao tema também estarão na pauta de discussões. O evento ainda contará com o lançamento de uma revista que reúne relatos de experiências bem-sucedidas de diversos municípios de Minas Gerais que contribuíram para o avanço nas metas de vacinação.
Objetivos do Congresso
A professora Fernanda Penido Matozinhos, coordenadora do congresso e de diversas pesquisas na área de vacinação na Escola de Enfermagem da UFMG, destacou a importância desse evento para abordar os desafios na produção e disseminação do conhecimento sobre vacinação. “Além do monitoramento, é crucial desenvolver estratégias que melhorem os indicadores de imunização e avaliar o impacto dessas intervenções”, afirmou.
Dados sobre Vacinação em Minas Gerais
Em pesquisa realizada pela UFMG, foi identificado que, em 2023, 45,78% dos adolescentes de 9 a 19 anos relataram hesitação vacinal, com 21,33% admitindo ter recusado vacinas contra HPV e meningite. A pesquisa também revelou que 55,21% dos adolescentes não tinham conhecimento sobre vacinação, enquanto 68,69% receberam orientações sobre imunização nas Unidades Básicas de Saúde e 62,09% nas escolas.
Importância da Intervenção
Os resultados obtidos nas pesquisas realizadas destacam a necessidade de intervenções contínuas e adaptadas às realidades de cada município, visto que o projeto de monitoramento e estratégias de vacinação é fundamental para atender às demandas da população. Fernanda enfatizou que as ações de pesquisa-intervenção, que conectam a academia aos serviços de saúde, são essenciais para aprimorar a cobertura vacinal e reduzir a transmissão de doenças.