{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/08/20/1000x1000/1_wmc4wagner-39533362.jpg?20240820193829?20240820193829
'O agente secreto' é selecionado para competir no Festival de Cannes
Kleber Mendonça Filho, diretor renomado, volta a Cannes com um thriller que retrata a história do Brasil durante a ditadura militar.
O diretor brasileiro Kleber Mendonça Filho disputará a Palma de Ouro na 78ª edição do Festival de Cannes, conforme anunciado pela organização do evento nesta quinta-feira (10). A seleção, ainda provisória e passível de alterações nos próximos dias, conta com 20 filmes, dos quais seis são dirigidos por mulheres, conforme destacou Thierry Frémaux, diretor-geral do festival.
Trajetória de Mendonça Filho
Kleber Mendonça Filho, que é um nome frequente no festival francês, já esteve na corrida pela Palma de Ouro com seus trabalhos anteriores, como "Bacurau" (2019) e "Aquarius" (2016). Ele participou de diversas mostras do evento, incluindo sua presença em 2023 com o documentário "Retratos Fantasmas".
Sobre 'O agente secreto'
Com "O Agente Secreto", o cineasta propõe uma reflexão sobre a história recente do Brasil, ambientando sua narrativa em 1977, durante o período da ditadura militar. A obra busca explorar aspectos muitos relevantes dessa época conturbada da história brasileira.
Outros destaques do Festival
Dentre os cineastas selecionados para a mostra estão nomes renomados como o iraniano Jafar Panahi, o americano Wes Anderson, e a francesa Julia Ducournau, que busca conquistar sua segunda Palma de Ouro. O Brasil foi escolhido como país convidado de honra do Mercado do Filme, que ocorrerá simultaneamente ao Festival.
Eventos paralelos e homenagens
A cerimônia de abertura do festival prestará uma homenagem ao icônico Robert De Niro, que receberá uma Palma de Ouro honorária, enquanto o festival também contará com a presença de estrelas como Scarlett Johansson, que fará sua estreia como diretora.
Contexto do festival
A apresentação dos filmes selecionados ocorre em um momento de reflexão para o cinema francês, após um relatório crítico sobre a violência sexual na cultura. "O festival reconhece a gravidade das recomendações da comissão sobre as violências morais e sexuais no setor cultural", declarou Iris Knobloch, presidente do evento.