A ausência das plataformas de redes sociais na audiência pública promovida pelo governo Lula (PT) foi confirmada nesta quarta-feira (22/1) pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, que queria discutir a regulação e as políticas de moderação das redes sociais.

Convite e Ausências

As empresas convidadas para o encontro incluíam Alphabet (Google/YouTube), Discord, Kwai, LinkedIn, Meta, TikTok e X (ex-Twitter). Jorge Messias afirmou que, apesar de não terem comparecido, a abertura para o diálogo permanece. "As plataformas foram convidadas e preferiram não participar desta audiência. É uma opção, nós respeitamos", destacou.

Objetivo da Audiência

Messias também mencionou que o propósito da audiência é coletar informações para posteriormente levar ao Supremo Tribunal Federal (STF). "O objetivo aqui é o de tomada de subsídios, que servirá para organizar e sistematizar e, a partir da nossa condição como União, como amicus curiae no STF, levar ao STF que é a quem cabe decidir sobre a questão no momento", explicou.

Preocupações do Governo

O advogado-geral expressou a preocupação do governo com as recentes mudanças nas plataformas que impactam milhões de brasileiros. "Estamos falando de uma série de situações que estão nos preocupando, estão preocupando a sociedade brasileira", afirmou. A audiência foi convocada após a Meta responder sobre alterações em suas políticas de moderação.

Diálogo com a Sociedade

Além de membros do governo, representantes de organizações da sociedade civil e acadêmicos também participaram do debate, com críticas à atuação das plataformas e a necessidade de novas normas. Messias reiterou que a segurança da população é uma prioridade e o governo está comprometido em dialogar sobre o assunto.