{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2025/03/13/520x405/1_whatsapp_image_2025_03_13_at_20_14_41-48000781.jpeg?20250313204751?20250313204751
Ciro Gomes critica novo modelo de crédito consignado de Lula
Ex-candidato à Presidência alerta sobre riscos do novo modelo para trabalhadores do setor privado
O ex-candidato à Presidência, Ciro Gomes (PDT), utilizou suas redes sociais nesta quinta-feira (13/3) para criticar o novo modelo de crédito consignado para trabalhadores do setor privado, que foi anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e denominado "Crédito do Trabalhador". Essa nova medida começará a valer para contratos firmados a partir de 21 de março de 2025.
Críticas ao Novo Modelo
Ciro Gomes argumentou que essa iniciativa pode prejudicar os fundos de garantia de tempo de serviço (FGTS) dos trabalhadores, ao mesmo tempo em que favorece os banqueiros. "Ele vai estatizar os riscos dos empréstimos consignados dos trabalhadores da iniciativa privada no mesmo passo em que, desavergonhadamente, deixa frouxo, livre para os bancos cobrarem a taxa de juros que bem entenderem e quiserem", afirma Gomes.
Preocupações com o FGTS
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, declarou que a nova política permitirá que 10% do saldo do FGTS e a multa rescisória em caso de demissão sem justificativa sejam utilizados como garantia para os empréstimos. Essa proposta foi vista com desconfiança por Ciro Gomes, que a classificou como uma medida privatista. Ele destacou: "O dinheiro vai parar no bolso insaciável dos banqueiros. Pela proposta que Lula está ditando, um trabalhador da iniciativa privada vai dar parte substantiva do seu FGTS para o cartel dos bancos."
Impacto nas Taxas de Juros
A nova política de crédito de Lula tem como objetivo reverter a baixa popularidade que seu governo enfrenta. A expectativa é que as taxas cobradas cheguem próximas ao que é praticado pelo setor público, com uma média de 23,8% ao ano. Atualmente, os empréstimos consignados do setor privado estão em torno de 40,8% ao ano, e podem até ultrapassar 100% ao ano em alguns casos.