{{noticiaAtual.categoria.titulo}}

{{noticiaAtual.titulo}}

{{clima.temp}} °C

{{clima.description}} em

{{relogio.time}}

{{relogio.date}}
Ministra Maria Elizabeth Rocha destaca luta das sufragistas em discurso de posse
Fonte da imagem: https://otempo.scene7.com/is/image/sempreeditora/pol%C3%ADtica-ministra-maria-elizabeth--presidente-do-stm-1741388670?qlt=90&ts=1741388760774&dpr=off

Ministra Maria Elizabeth Rocha destaca luta das sufragistas em discurso de posse

Futura presidente do STM, Maria Elizabeth, reflete sobre os desafios enfrentados pelas mulheres na política.

Por Admin

08/03/2025 09:07 · Publicado há 2 mêses
Categoria: Política

A poucos dias de assumir a presidência do Superior Tribunal Militar (STM), um dos órgãos máximos do Poder Judiciário brasileiro, a ministra mineira Maria Elizabeth Rocha conversou com a TV Sim Brasil sobre os desafios adicionais que enfrentou em sua trajetória por ser mulher. Além de ser a primeira presidente eleita no STM, a ministra também foi a primeira a ocupar o cargo de forma interina, liderando o tribunal por nove meses, de 16 de junho de 2014 a 15 de março de 2015, após a aposentadoria compulsória do então presidente Raymundo Nonato de Cerqueira Filho. Ela também é a única mulher a integrar o tribunal em todos os seus 217 anos de história.

Reflexão sobre a trajetória

“Eu brinco que muita sufragista morreu para que hoje eu pudesse me sentar numa cadeira dessas”, afirmou a ministra, que complementou: “felizmente, eu não fui ameaçada de morte em momento algum, e acho que nem corro esse risco. Mas as minhas lutas e as violências que eu sofro hoje são simbólicas.” Sufragistas foram mulheres ativistas que lutaram pelo direito ao voto feminino, com o movimento começando na Inglaterra no final do século 19 e se espalhando pelo mundo ao longo do século 20.

Contribuição para a igualdade

Elizabeth expressou o desejo de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. “E que aqueles que virão depois de mim, as mulheres mais jovens, possam usufruir dessas lutas. Não digo que elas não enfrentarão outras lutas, enfrentarão, com certeza, mas que não sejam as mesmas que eu enfrento, porque não faz sentido. A sociedade tem que evoluir e nunca retroceder”, opinou.

Desafios no cenário atual

A ministra destacou que a eleição acirrada que enfrentou em dezembro do ano passado, por oito votos a sete, reflete o cenário de luta contínua das mulheres para conquistar seus espaços. “A minha eleição comprovou isso, porque eu fui eleita por um voto de diferença - o meu voto - e eu sendo a mais antiga dentre os civis”, apontou. Elizabeth também comentou sobre o preconceito ainda presente na sociedade: “não vou negar, foi difícil, eu sou a primeira e a única mulher na Corte mais antiga de Justiça do Brasil.”

Empoderamento feminino

A futura presidente do STM enfatizou que não se considera uma mulher em comparação a um homem. “Eu não quero ser comparada a um homem dentro da Corte, eu quero ser uma pessoa distinta, que eu sou, a única do meu gênero. E falo não apenas pelas mulheres, mas também pelas minorias, que não têm espaços de ocupação de poder reservados.” Ela reafirmou sua posição feminista e a necessidade de abordar os obstáculos que as mulheres enfrentam.

Esperança para o futuro

“Eu não vou dizer que foi fácil, porque eu acho que até a minha própria postura feminista me obriga a falar das dificuldades que nós mulheres enfrentamos, mas também, por um lado, eu tenho esperança de abrir caminhos para pessoas mais jovens”, concluiu.

Esse site usa cookies.

Nós armazenamos dados temporariamente para melhorar a sua experiência de navegação e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento.

Termos de uso & Política de privacidade