Comemorando uma década de existência, o bloco Baianeiros traz uma fusão vibrante de ritmos e culturas, unindo a energia do carnaval baiano à receptividade mineira. Lelo Lobão, cofundador e baixista do bloco, reflete sobre essa jornada ao lado do cantor Danniel Maestri.

Uma Festa que Transcende Fronteiras

“O baiano tem tudo a ver com o mineiro”, afirma Lelo, destacando a união entre as culturas dos dois estados. Desde sua fundação em 2015, o Baianeiros cresceu de 500 foliões para cerca de 1 milhão, atraindo pessoas de várias partes do Brasil.

Celebrando a Diversidade Musical

Lelo enfatiza que o Baianeiros não se limita a tocar apenas ritmos da Bahia. “Nós tocamos todos os tipos de música”, afirma, mencionando a presença de sons tradicionais e hits atuais, bem como composições originais como “Pam Pam”. O bloco é conhecido por sua abordagem diferenciada, não utilizando bateria no chão, mas sim uma banda localizada no trio elétrico.

Trajetória e Crescimento

Desde que Lelo se mudou para Belo Horizonte em 2014, ele percebeu um crescente fervor carnavalesco na cidade. A primeira apresentação do Baianeiros em 2015 foi um sucesso, e ao longo dos anos, o bloco só tem crescido. Em 2018, mais de 100 mil pessoas se uniram ao cortejo, e desde então, as edições têm sido cada vez mais lotadas.

A Pandemia e o Retorno à Folia

A trajetória do bloco foi brevemente impactada pela pandemia, mas desde 2023, o Baianeiros voltou a se apresentar com toda a força, animando os foliões com sua mistura contagiante.