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Perspectivas da Indústria Farmacêutica sobre a Venda de Medicamentos em Supermercados
Debate sobre um Projeto de Lei que poderá permitir a comercialização de remédios sem prescrição em redes de supermercados.
A discussão acerca da venda de medicamentos isentos de prescrição (MIP) em supermercados ganha destaque com a proposta da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) ao governo, visando a redução de preços desses produtos em até 35%. A ideia é retomar a pauta no Senado após o Carnaval.
Opiniões Divergentes
Enquanto a Abras defende a flexibilização da venda nos supermercados, argumentando que isso pode contribuir para a diminuição da inflação, as redes de farmácias expressam preocupações significativas. Elas enfatizam que os supermercados não possuem as condições adequadas para comercializar estes produtos, como a presença de um farmacêutico qualificado e a adequada armazenagem dos medicamentos.
Postura da Indústria Farmacêutica
A indústria farmacêutica, representada pelo Sindusfarma, que agrupa mais de 600 laboratórios, observa a situação com cautela. O presidente da entidade, Nelson Mussolini, ressalta que, embora a ampliação do acesso seja importante, a implementação deve ser feita com rigor. Ele afirma: "Os medicamentos exigem boas práticas de armazenagem. Não podem ficar guardados dentro do estabelecimento comercial da mesma forma que se guarda arroz, feijão ou cerveja".
Regulamentações Necessárias
O Sindusfarma demanda que quaisquer novas regulações garantam que os supermercados sigam as mesmas normas aplicáveis às farmácias, incluindo a supervisão por profissionais de saúde. Mussolini acrescenta a necessidade de ter um farmacêutico disponível para orientar os clientes e gerenciar os estoques.
Expectativas Futuras
A proposta que será debatida no Senado, liderada pelo senador Efraim Filho, sugere que um farmacêutico poderia supervisionar remotamente as vendas, similar ao que ocorre com as farmácias online.