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Pedagoga falecida durante cirurgia será sepultada em Belo Horizonte
Familiares suspeitam de erro médico; investigação está em andamento pela Polícia Civil
Em meio às lágrimas e ao apoio mútuo, amigos e familiares se reuniram na segunda-feira (17 de fevereiro) para dar o último adeus à pedagoga Claudineia Francisca Lima, de 46 anos, que faleceu na última quinta-feira (13) em decorrência de complicações durante um procedimento cirúrgico que envolveu a correção de uma hérnia epigástrica e uma abdominoplastia. O velório aconteceu em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, com o sepultamento marcado para o Cemitério do Bonfim, na parte noroeste da capital.
Contexto da Trágica Perda
A amiga e vizinha da vítima, Aparecida Gonçalves, expressou seu choque com a notícia, dizendo: 'Eu cheguei em casa e meu irmão disse que ela tinha morrido. Eu não acreditei.' Claudineia deixa para trás seu marido, um casal de filhos e dois netos. 'Ela era uma pessoa cheia de vida, estava cheia de planos', lamentou.
Complicações Durante a Cirurgia
Segundo o marido, Adenilson Valadares Faria, o médico responsável pela cirurgia, Marcelo Regianni, inicialmente declarou que o procedimento foi um sucesso. Contudo, logo após, Claudineia apresentou um inchaço incomum no rosto, pescoço e olhos. A equipe médica da clínica tratou o inchaço como uma reação alérgica, mas mesmo após a administração de antialérgicos e adrenalina, o quadro se agravou.
Investigação e Suspeitas
Após ser transferida para outro hospital, um novo médico identificou que o problema não era uma alergia, mas uma lesão na traqueia, que estava comprometida. A suspeita do marido é que o ferimento tenha ocorrido devido a uma falha na ventilação durante a cirurgia. O médico responsável garantiu que não houve intercorrências durante o procedimento e que a paciente foi encaminhada para observação pós-operatória conforme protocolo.
Busca por Justiça
Adenilson já formalizou um boletim de ocorrência, buscando responsabilizar a equipe médica pela negligência. 'Quero justiça. Não quero nem um centavo, porque dinheiro não a trará de volta. Quero que [a equipe médica] nunca mais faça uma covardia com outra pessoa como a que fizeram com a gente’, afirmou, expressando sua dor e indignação.