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"O escritor é a parte mais fraca" no mercado literário, afirma José Eduardo Gonçalves
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"O escritor é a parte mais fraca" no mercado literário, afirma José Eduardo Gonçalves

Autor discute em entrevista paradoxos do mercado editorial brasileiro em um país com muitas editoras e poucos leitores.

Por Admin

16/02/2025 05:04 · Publicado há 2 mêses
Categoria: Outros

Durante uma entrevista ao programa EM Minas, da TV Sim Brasil, o escritor José Eduardo Gonçalves abordou o ambiente complexo do mercado literário brasileiro. Ele destacou o paradoxo que o Brasil enfrenta, onde, apesar da existência de cerca de 740 editoras publicando aproximadamente 40 mil novos títulos a cada ano, a leitura tem diminuído entre a população.

Desafios do Mercado Literário

Gonçalves, que também é idealizador de projetos literários em Belo Horizonte, ressaltou que a pesquisa mais recente aponta que 53% da população brasileira se declarou não leitora, o que é um indicativo preocupante. "Às vezes brinco com meus amigos que os leitores são sempre os mesmos. Nas livrarias, encontramos as mesmas pessoas repetidamente", comentou.

O Papel das Editoras e Livrarias

Ele discutiu ainda a fragilidade do autor dentro desse ecossistema, afirmando que "o escritor é a parte mais fraca" e que a maioria dos lucros vai para as editoras e distribuições. "Do preço final de um livro, o autor fica com apenas 10%", lamentou Gonçalves. As livrarias, segundo ele, dependem de eventos e lançamentos para atrair o público, e mesmo assim enfrentam dificuldades, especialmente as grandes redes.

Projetos Literários em BH

O autor falou sobre sua coleção “BH. A cidade de cada um”, que traz histórias afetivas de vários bairros de Belo Horizonte. O projeto tem atraído muitos escritores, mas Gonçalves destacou a necessidade de uma cuidadosa seleção dos autores para os próximos lançamentos, como os livros sobre a Praça da Liberdade e o bairro Pindorama.

Literatura e Identidade

José Eduardo também mencionou a importância de projetos que valorizam a literatura contemporânea e a participação de escritores vivos. Ele enfatizou que a cultura literária não se limita mais ao eixo Rio-São Paulo e que escritores de Minas Gerais têm conquistado destaque no cenário nacional.

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